quarta-feira, 28 de junho de 2017

CONSTELAÇÃO FAMILIAR - O QUE É



Frederico Ciongoli  (*)
Constelação Familiar é uma nova visão terapêutica criada pelo psicoterapeuta alemão Bert Hellinger, onde o ser humano é olhado não como um ser isolado, mas como alguém que tem uma história familiar que atua através dele. É um método que revela de forma surpreendente as dinâmicas ocultas do inconsciente do sistema familiar, o que nos permite encontrar soluções para os problemas de relacionamento entre os membros da família e/ou grupo social. Através dessa técnica você compreende que todos os membros de uma família, vivos ou mortos, estão energeticamente presentes na estrutura familiar, influenciando nossos sentimentos e muitas vezes nossa saúde.
Leis Sistêmicas
Através de décadas de observação, Bert Hellinger descobriu a existência de três Leis Sistêmicas que atuam de maneira oculta e inconsciente na família, tendo os membros familiares conhecimento delas ou não, quais sejam:
Direito de pertencer
Ordem de chegada
Equilíbrio entre dar e receber
Quando estas leis são desrespeitadas todo o sistema familiar entra em desequilíbrio, gerando conflitos de toda a ordem. Estas leis são explicadas detalhadamente na abertura de um workshop.
Como participar
O workshop de Constelação Familiar é sem dúvida uma experiência mágica e surpreendente, onde você pode participar de duas maneiras: como expectador, onde você é convidado a representar membros da família de outra pessoa ou como cliente que vem “Constelar” ou seja, que traz uma questão pessoal.
Como se desenvolve a vivência
O cliente coloca a sua questão e o terapeuta colhe informações sobre os acontecimentos mais importantes da vida do cliente, de seus pais e avós. Vale ressaltar que o cliente não precisa revelar segredos de si mesmo e nem dos membros da família. Com base nessas informações o terapeuta pede ao cliente para escolher entre os participantes do grupo, representantes para si mesmo e os principais membros da família, e os posicionada no espaço da sala de acordo com as suas imagens internas.
O terapeuta pergunta aos representantes suas sensações corporais, sentimentos e percepções. A partir daí o facilitador, se necessário, altera o posicionamento dos representantes na constelação e pede a eles que digam frases para o fim de buscar uma solução. O passo final é a colocação do cliente no lugar do representante na constelação. Tal procedimento é muito importante, uma vez que o cliente poderá SENTIR com toda a força a dinâmica que trouxe a reconciliação e solução para o seu problema. Nesse momento ele SENTE e NÃO RACIONALIZA a solução. É só assim que a verdadeira CURA pode ocorrer.
Questões que podem ser trabalhadas  
Problemas de relacionamento entre os membros da família;
Problemas de relacionamento entre casais, namorados e amantes – podem ser trabalhados problemas de relacionamento atual e também conflitos e traumas não resolvidos com os parceiros anteriores;
Apego e desavenças com ente querido já falecido, por exemplo: luto ou dor não vividos, culpa reprimida e outros sentimentos que aprisionam;
Pessoas rejeitadas ou excluídas da família;
Dinâmicas ocultas dos triângulos amorosos, homossexualidade e incesto;
Dificuldades para engravidar, adoção e abortos;
Distúrbios de comportamentos, tais como: agressividade, culpa, medo, tristeza, ansiedade, depressão e etc.;
Transplante de órgãos, consequências psicológicas e espirituais;
Dependentes químicos (não podem estar “em surto” ou em abstinência).
Saiba mais: acesse nossas Perguntas frequentes
(*)  É advogado colaborativo e Terapeuta de Constelação Sistêmica Familiar e Empresarial. É professor de “Constelações aplicadas no Direito de Família” do curso de extensão promovido pela Escola Nacional de Advocacia/AASP e IBDFAM.

segunda-feira, 26 de junho de 2017

CONSTELAÇÃO ESSENCIAL SISTÊMICA





O QUE É CONSTELAÇÃO ESSENCIAL SISTÊMICA?
Luciano  Alves -  Neuropsicologo, Trainer, Consultor sistêmico.
A Constelação Essencial Sistêmica é uma extensão da Constelação Familiar, que através de uma abordagem Cocriativa e Arquetípica, nos possibilita a compreensão dos chamados emaranhamentos oriundos dos sistemas familiares, profissionais e psicoemocionais de uma forma criativa e integrativa, gerando uma nova percepção nos padrões e crenças geracionais que por amor “repetimos”.
É um trabalho de autodesenvolvimento que surge a partir da observação e prática dentro do Campo da experiência em grupo e/ou individual, onde os vários movimentos nos levam a novos caminhos e significativos estados de presença e cura.
Nessa abordagem entraremos em contato com o modelo sistêmico e fenomenológico na construção de novos conceitos e aprendizados de maneira prática e natural. Vamos trabalhar com as ferramentas da Neuropsicologia aplicada ao Comportamento, à Inteligência Emocional, ao Coaching, Constelação Essencial, ao Renascimento Sistêmico, à Teoria Primal e a outras abordagens complementares.
O trabalho 100% vivencial dá ênfase às mudanças de percepção do nosso olhar e sentimentos em direção aos emaranhados do nosso sistema familiar, promovendo a compreensão e a liberação dos entraves e distorções das nossas relações. Trará a possibilidade de aprofundar a sua história, alcançando resoluções que a mente racional não acessa.
POR QUE FAZER?
Existem ordens ocultas nesses sistemas de crenças, que só podemos perceber por seus efeitos na vida e nas relações. Iremos juntos mergulhar através de movimentos sistêmicos integrativos e experimentar uma nova forma de olhar para todas as nossas relações. Uma abordagem criativa e facilitadora do autodesenvolvimento humano.
Para o Neuropsicólogo Luciano J P Alves: "ter um Olhar Sistêmico para as diversas dinâmicas ocultas do inconsciente, traz recursos facilitadores e curativos para toda a nossa vida.
Ao final, todos participarão de uma constelação em grupo, experimentando o campo sistêmico com oportunidade de curar suas próprias questões de forma inteligente e amorosa, trazendo assim equilíbrio e bem-estar pessoal, emocional e espiritual para todos.
À QUEM SE DESTINA?

Destinado a todas as pessoas que buscam a possibilidade do amor nas relações afetivas e geracionais, a plenitude da vida e que queiram nutrir a esperança de relações saudáveis em todos os aspectos da existência do Ser Humano.

domingo, 25 de junho de 2017

RESPONSABILIDADE COMPARTILHADA NO RELACIONAMENTO

Brigitte de Ribas
O que acontece numa relação duradoura é responsabilidade compartilhada ao cinquenta por cento por cada um.
Um “jogo de manipulação” estabelece-se quando as duas pessoas se complementam no in-tercâmbio vítima-perseguidor e desfrutam, “amargamente” e com ressentimento, desse in-tercâmbio. Desfrutam já que, não terminam, até que chega o “castigo” final, que ambos pro-curavam sem dizê-lo.
 É um intercâmbio, fundamentalmente, desonesto, porque em nenhum momento se fala a verdade, senão que serve, por uma parte, um propósito egoísta calado (tenho medo de estar só; não te quero compartilhar com ninguém, etc.…) e por outra, para nos confirmar um pre-conceito, como que o outro é desprezível, incapaz, etc.
Dois não jogam se um não quer.
Todo o mundo pode escolher, em cada momento, estar no seu Adulto ou no seu Tira-no/Vítima.
Os jogos de manipulação são aprendidos desde a mais terna infância.


sábado, 3 de junho de 2017

O QUE ACONTECE DEPOIS DE UMA CONSTELAÇÃO FAMILIAR?

Texto de Bert Hellinger - postado  pelo Instituto de Constelaciones Familiares-ICOF.
As constelações familiares agem, quando você as deixa exatamente da forma em que as viu. É uma imagem espacial e atemporal, das profundezas e tem a sua força, quando deixa-o tal e qual. Qualquer discussão sobre o seu teor destrói a imagem.
O mesmo se aplica quando se acaba de trabalhar, alguém do grupo se aproxima depois de perguntar: como foi?, o que farás agora? O que estão fazendo é bicar a sua alma. É fatal, invadir desta forma a alma de outra pessoa, como se tivéssemos o direito de fazê-lo. Nenhuma pessoa tem o direito de fazê-lo. Também não adianta tentar consolá-lo. A pessoa é forte. Quem tenta consolar, é fraco. Este é na verdade quem não suporta a dor do outro. Porque no fundo não quer consolar um ao outro, mas sim que usa o outro para aliviar-se a si mesmo.
Não devemos interferir. E isso é válido para todo esse trabalho.
A pessoa mesma não deve agir imediatamente. Não funciona assim. A imagem tem que repousar em sua alma. Às vezes, durante muito tempo, talvez meio ano ou mais. E a gente não faz nada para mudar. As imagens já agem, simplesmente estando. E depois de algum tempo na alma se reúne a força necessária para fazer a coisa certa. Aquilo que é certo e bom será diferente do que um agora acaba de ver. A alma da pessoa sabe muito mais ainda e no final um segue a sua própria alma e assim ele tem a plena força.
Por tanto não segue nem o facilitador nem a esta imagem. Um segue a sua alma. Mas esta imagem impulsionou algo em sua alma que, posteriormente, torna possível o agir.
Assim temos que lidar com essas imagens.