sábado, 3 de agosto de 2013

HÁBITOS ALIMENTARES INADEQUADOS III




Olá, leitores! Essa semana encerramos as colunas sobre o tema dos hábitos alimentares inadequados na visão sistêmica. Espero que vocês possam ter refletido sobre esse tema tão pertinente, pois alimentação é fonte de vida em nosso corpo físico. E ele reage da forma que o tratamos, ou seja, o velho chavão "você é aquilo que você come"!

Nosso corpo físico é a morada temporária de nossa alma, é o presente que recebemos do Universo para estar neste planeta. Portanto, precisamos aprender a cuidar bem dele, refletindo sobre nossos comportamentos e nos alimentando de maneira mais consciente.

A forma como nos alimentamos e nossas escolhas de alimentos prediletos muito podem dizer sobre a nossa personalidade. Depois de muito estudar sobre esse tema, percebemos que muitas vezes comemos demais para nos sentirmos amados, como quando você vai à casa de sua mãe, alguma amiga querida, sogra ou avó e ela diz:  "pega mais um pedaço","não vai fazer essa desfeita, né?!" E coloca mais comida em seu prato. Para se sentir amado pelo outro, você come muito além daquilo que necessita. Simples assim!

Pela linguagem da psicossomática, afirma-se que as pessoas que precisam ingerir muitos doces e açúcares têm carências a serem resolvidas com a mãe. Por sua vez, as pessoas que têm preferência em ingerir alimentos salgados têm carências a serem resolvidas com o pai. Imagine se você tem o perfil de revezar o tempo todo entre doce e salgado! O que está faltando em sua vida?

A ingestão de bebidas alcoólicas  também é uma forma de açúcar no organismo. Há muitas pessoas que deixaram de beber, mais entopem-se de doces e sorvetes. É indicado olhar a relação com a mãe.

Os alimentos também são usados como fonte de compensação. E estes padrões podem ter iniciado lá na infância, como por exemplo quando os pais precisam sair para trabalhar e a criança chora desesperadamente pedindo atenção. Assim os pais prometem e trazem uma infinidade de doces, salgadinhos e guloseimas para aliviar a culpa com os filhos. Porém, é muito provável que esses filhos levem para a vida adulta esse paradigma como solução para as frustrações, comendo todas as vezes em que se sentirem vazios e carentes.

Essa "equação" normalmente é desastrosa! Pensemos: FRUSTRAÇÃO + ALIMENTO = SATISFAÇÃO MOMENTÂNEA. Como é momentânea, rapidamente se dará mais vontade de comer, pois a frustração não passa. E o resultado final: MAIS FRUSTRAÇÃO + ALIMENTO + COMPULSÃO ALIMENTAR = OBESIDADE, DEPRESSÃO E CULPA.
Precisamos aprender a colocar limites nos outros e em nós mesmos, controlando a qualidade e a quantidade do que aceitamos, agindo como adultos e sem medo da rejeição. Quando alguém oferecer algo que você não deseja comer, diga simplesmente: "Não agora, obrigado. Mais tarde talvez eu pegue um pedaço"!
Venha participar do nosso Grupo de Alimentação com Consciência. Informações no email: betabarsotti@hotmail.com.

Roberta Barsotti - betabarsotti@hotmail.com

Musicoterapeuta Clínica e Terapeuta de Constelações Sistêmicas Familiares e Organizacionais formada com o médico e terapeuta Dr. Renato Shaan Bertate. Atua em consultório particular com constelações em grupo, individuais e grupos de Desenvolvimentos Pessoal em Constelações Familiares e Cantoterapia.

Um comentário:

  1. Em leitura agradável, encontrei neste texto informações úteis à tomada de consciência quanto às nossas escolhas e seus propósitos. Presença + observação = consciência
    Consciência + Escolha responsável = qualidade de vida

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