sexta-feira, 21 de fevereiro de 2014

CONSTELAÇÕES PSICOGENEALÓGICAS

Texto: Jaqueline Cássia de Oliveira
            Psicoterapeuta Familiar Sistêmica -    Estudiosa da Psicogenealogia
   As constelações psicogenealógicas são a síntese das duas abordagens transgeracionais que tenho estudado e praticado nos últimos tempos: a Psicogenealogia com o trabalho do genograma e as Constelações Sistêmicas com bonecos ou cartolinas (geográficas).
      O trabalho com a Psicogenealogia consiste em desenhar o próprio genograma ou genossociograma, para compreender onde, na história dos nossos antepassados, teve origem as dificuldades e as disfunções que são transmitidas de geração em geração até a nossa vida.
     São frequentemente as questões incompletas que ficam na memória familiar (efeito Zerganik), os lutos, os traumas, os abusos, as falências, suicídios, abortos, assassinatos, as vergonhas, que se exprimem como dificuldades inexplicáveis, incidentes, nascimentos ou mortes nas mesmas datas, nas gerações futuras. Por exemplo, um luto que não pôde ser honrado e elaborado em uma dada geração, poderá ser transmitida às gerações sucessivas aparecendo como dificuldades familiares, conflitos, mesmo sendo desconhecido o fato pela geração atual.
     Através do trabalho de elaboração da árvore psicogenealógica, podemos chegar a compreender o que veio das gerações passadas e onde criou o “nó” transgeracional que não nos permite de sermos livres e de vivermos a nossa vida.
    Encontrado o fato que marcou a historia da família (mais frequentemente os fatos) podemos fazer deles atos simbólicos para nos ajudar a superá-los.
   A Constelação psicogenealógica é um destes atos simbólicos que permite de colocar em cena a família mesmo que de gerações muito distantes, dando a possibilidade de ver e honrar os antepassados e os seus sofrimentos.
    Proponho este método de sessão individual, mas o percurso é breve: em três ou quatro sessões podemos criar hipóteses, para os dois ramos familiares, as gêneses dos problemas transgeracionais e fazer as constelações familiares (com bonecos ou cartolinas) que permitem integrar a história da família . O numero de constelações depende do caso.
   Proponho também uma série de atos simbólicos, mas segundo a necessidade e a possibilidade de cada um: átomo social,  genograma fotográfico, colagem de nomes, foto de memória, rituais, etc.
    Naturalmente se existem problemáticas mais complicadas na família, poderemos fazer mais sessões.
   Como psicoterapeuta, entendo que as pessoas têm problemas mas também têm a solução para seus problemas e podem encontrar a estrada para resolvê-los com a ajuda de um especialista que o acompanhe com empatia e compreensão, a partir de um pedido de ajuda pertinente.
    Além das sessões individuais de “Constelações psicogenealógicas”, como estudiosa da Psicogenealogia, proponho também cursos sobre este método para pessoas que querem usar este instrumento na sua prática de ajuda.

    Ver em cursos: http://www.interacaosistemica.com.br/cursos/26/curso-intensivo-sobre-genograma-e-psicogenealogia
    Ou marque sua consulta pelos telefones: (31)3261-4532 e 9941-4532
    Falar com Jôsie Borges (Assistente)
INTERAÇÃO SISTÊMICA - P

Constelação Sistemica




segunda-feira, 17 de fevereiro de 2014

ATENDIMENTO INDIVIDUAL EM CONSTELAÇÕES SISTEMICAS







Por: Mazé Fontes. 
Nos dias 15 e 16 de fevereiro de 2014 realizou-se em São Paulo o CURSO DE CONSTELAÇÕES SISTEMICAS PARA ATENDIMENTO INDIVIDUAL ministrado por Vera Lucia Muniz Bassoi, presidente da Comunidade Brasileira de Consteladores Sistêmicos. O evento reuniu 24 consteladores vindos de varias cidades de São Paulo e também do Rio de Janeiro e Brasília.  Ao longo de sua pratica, no atendimento individual, como facilitadora de Constelação Sistêmica, Vera Basso reuniu experiências com muitos professores desta técnica, porém criou um método próprio para lidar com os bonequinhos PLAYMOBIL usados como representantes na questão do cliente.

No método ensinado por Vera os bonequinhos são tomados pelo campo. Adquirem vida própria. Independente da vontade do cliente ou do constelador, apontam direções a seguir. Indicam o que deve ser olhado e visto. Enquanto os bonequinhos fazem o que lhe é indicado pelo campo à alma do cliente ‘vira do avesso’. É tomada e assumida pelo sistema. Pela alma familiar ou mesmo pela grande alma que lhe abre portais em outras dimensões facilitando a comunicação e o entendimento com seres que lá estão. O cliente mergulha em emoções profundas e se entrega ao que a alma familiar quer e espera que dele. Na pratica, os bonequinhos protagonizam não apenas os movimentos de um representante vivo, de uma pessoa, como também, a olhos vistos, o Movimento do Espirito falado por Bert Hellinger.  Segundo Vera “quando o bonequinho se movimenta ele o faz por causa do movimento do espirito” sic.

Além da riqueza contida na utilização dos bonequinhos os presentes tiveram a oportunidade de aprender a técnica de atendimento com sapatos e o atendimento a distancia feito via internet, em 3D. Terceira dimensão onde o toque no bonequinho é feito pelo facilitador da constelação que também faz parte do campo e “quando coloca o cliente no coração ele o ajuda”.

terça-feira, 4 de fevereiro de 2014

VOCÊ QUER SER TERAPEUTA?

Se você terminou ou está terminando um curso superior na área de Humanas e gostaria de trabalhar com psicoterapia, entre em contato com PEDRO UZUN - Psicólogo e terapeuta
Com mais de trinta anos de experiência na área clínica, estou montando um grupo de interessados em receber treinamento e supervisão nas técnicas que utilizo. mande um e-mailpara uzunpedro@uol.com.br ou ligue para (11) 99231-5674
PEDRO UZUN  é Psicologo, Constelador Sistêmico  e terapeuta com experiência em diversas áreas. Veja:
Workshops com recursos de Análise Transacional e Programação Neurolingüística.
Especializações: Análise Transacional, Programação Neurolingüística, Terapia de Regressão, Hipnose Ericksoniana, Técnicas de Relaxamento e Meditação, Constelações Sistêmicas
Instituto de Ensino Superior Senador Flaquer (1981)
Análise Transacional pela UNAT e ALAT (1983)
Membro Fundador da ABTVP (Associação Brasileira de Terapia de Vida Passada) - São Paulo (1986)
Master Practitioner em Programação Neurolingüística - SBPNL (1992)
Hipnoterapeuta Ericksoniano - The Milton Erickson Foundation (1992)
Emotional Freedom Techniques - EFT - Traumatology Institute - University of South Florida (2001)
Certificado em Constelações Sistêmicas - Dr. Renato Bertate (2010)

sábado, 1 de fevereiro de 2014

1ª VIVÊNCIA DE CONSTELAÇÕES SISTÊMICAS NA JUSTIÇA CRIMINAL


Postado no Facebook por Sandra Cainelli Bittencourt 

O Trabbalho a seguir  foi feito  por SAMI STROCH - Juiz de Direito no Estado da Bahia, atualmente em exercício nas Comarcas de Amargosa e Lauro de Freitas. Graduei-me na Faculdade de Direito da USP, cursei Mestrado em Administração Pública e Governo (EAESP-FGV/SP) e diversos cursos de formação e treinamentos em Constelações Sistêmicas Familiares e Organizacionais segundo Bert Hellinger. Meu foco é a aplicação prática, no exercício das atividades judicantes, dos conhecimentos e técnicas das constelações familiares. O objetivo é utilizar a força do cargo de juiz para auxiliar na busca de soluções que não apenas terminem o processo judicial, mas que realmente resolvam os conflitos, trazendo paz ao sistema.Amargosa/BA



O EVENTO LOTOU O SALÃO DO JURI DA COMARCA DE AMARGOSA/BA

Justiça Criminal da Comarca de Amargosa promove palestra vivencial de constelações familiares com o tema “A VIOLÊNCIA NAS FAMÍLIAS – ORIGENS E SOLUÇÕES”

As constelações colocaram frente a frente representantes do assassino e da vítima, do traficante antigo e do jovem traficante, bem como de seus familiares.
No dia 19 de dezembro de 2013, realizou-se pela primeira vez uma vivência de constelações familiares na Justiça Criminal, com o tema “A Violência nas Famílias – Origens e Soluções”, para a qual foram convidadas as partes envolvidas (vítimas e agressores) em cerca de 80 processos da Vara Criminal da Comarca de Amargosa originados de conflitos familiares, além de advogados, membros da polícia, do Conselho Tutelar, do CRAS, do CAPES e do CREAS. O evento foi divulgado na imprensa local e contou também com a presença de outras pessoas interessadas, que compareceram espontaneamente.
O EVENTO LOTOU O SALÃO DO JURI DA COMARCA DE AMARGOSA/BA
O salão do juri ficou lotado com a presença de 110 pessoas, das quais 66 disseram estar envolvidas em processos da Justiça Criminal (29 como réus e 37 como vítimas); outras 7 disseram estar ali por serem familiares de réus ou vítimas; e 37 disseram ter interesse pessoal ou profissional, apesar de não terem envolvimento direto em fatos que resultaram em processos criminais.
Depois de lotado o salão, outras tantas pessoas que continuaram chegando não puderam entrar, e lhes foi prometido que em breve haverá outras atividades semelhantes.
O juiz Sami Storch, titular da Vara Criminal da Comarca de Amargosa, iniciou os trabalhos com uma palestra sobre Bert Hellinger, as constelações familiares e a visão sistêmica da violência, na qual foram tratados temas como as ordens sistêmicas dos relacionamentos, os fatos do passado familiar que podem levar alguém a envolver-se em atos de violência como agressor ou vítima e a explicação de Bert Hellinger sobre a consciência boa e má, decorrente da lealdade de cada um ao seu sistema familiar.
Em seguida foi feita uma meditação, onde as pessoas puderam se visualizar incluindo e acolhendo os excluídos da sua própria família e também olhar para o sistema familiar do outro, sentindo os efeitos dessa inclusão.
Meditação permitiu que cada pessoa presente visualizasse sua própria constelação familiar
Depois, foi explicado o procedimento das constelações e proposto que os profissionais presentes apresentassem questões com as quais estivessem lidando, para que pudéssemos observar as dinâmicas sistêmicas envolvidas por meio da colocação da constelação.
Representantes vivenciam o encontro de um filho com seu pai assassinado.
FORAM COLOCADAS DUAS CONSTELAÇÕES.
A primeira, apresentada por uma promotora de justiça, dizia respeito a uma mulher acusada de abandono e maus tratos contra o filho. Foram colocados representantes para os dois, que não conseguiam se olhar. Com o desenvolvimento da constelação, mostrou-se que aquela família estava sofrendo as consequências do assassinato do pai do garoto, e depois de serem incluídos representantes do pai e do assassino, a mãe e o menino puderam finalmente se olhar como mãe e filho.
Constelação demonstrou a dinâmica familiar que tornou o jovem vulnerável diante do tráfico de drogas.
Através de representantes, vimos o efeito da inclusão dos familiares e do correto posicionamento do Conselho Tutelar. Na foto, jovem se defronta com o traficante.
A SEGUNDA QUESTÃO foi trazida por uma conselheira tutelar e tratava de um jovem envolvido com o tráfico. A colocação de representantes para o rapaz e sua família de origem, incluindo a mãe esquizofrênica (já falecida) e o pai que ele não conheceu, lhe deu firmeza e segurança. Colocamos também um representante para um traficante, e foi surpreendente observar como foi necessário que o garoto assumisse uma postura de respeito e gratidão em relação ao traficante para que este se afastasse.
Por enquanto, deixo os leitores com esses resumos. Em breve divulgaremos as datas das próximas vivências de constelações na Justiça, e os que tiverem interesse em participar serão bem vindos!