sábado, 17 de maio de 2014

CONSTELAÇÕES SISTÊMICAS E OS SÍMBOLOS DE TRANSFORMAÇÃO

Maria Beatriz Szili







Texto de : Maria Beatriz Szili - Psicoterapeuta na empresa Espaço Events, Clínica Aldeia da Vida, e PSICOTERAPEUTA, COACHING INDIVIDUAL SISTÊMICO FENOMENOLÓGICO INDIVIDUAL E FAMILIAR na empresa Psicoterapeuta e coaching sistêmico individual.

A intenção do meu trabalho é sempre possibilitar temas que, apesar da importância, não são abordados com mais simplicidade, influenciando na vida pessoal de cada um, suprindo as necessidades de encontrar mais bem estar para suas vidas, sem que com isso, precisem corresponder a um repertório acadêmico-teórico que não faz parte de sua vida cotidiana!
Constelações Sistêmicas tem-se apresentado como uma nova possibilidade de conhecimento para o reconhecimento daquilo que pode ser desenvolvido pelas pessoas. A Teoria de Campos de Informação proporciona benefícios diretos para o lado pessoal e profissional. Baseada nas obras de pensadores como Ervin Laszlo, Rupert Sheldrake e Bruce Lipton o desafio maior é de de apresentar o tema para um público diferente que pode ou não serem psicólogos, terapeutas e profissões mais ligadas às ciências humanas ou exatas! Expor ao público de forma clara e com linguagem acessível ao leigo no assunto, este é o objetivo de meu trabalho!
Partindo do princípio de que não somos seres apenas físicos, mas também emocionais, podemos aprender um pouco sobre a teoria integral de tudo, com base na qual podemos concluir que tudo no cosmo está interligado com fortes interações entre si.
A partir disso, esclarecer sobre o “campo morfogenético” do biólogo inglês Ruppert Sheldrake e o campo de influências, aprender que conhecimentos adquiridos ao longo da vida sejam passados, mesmo a distância, para outros indivíduos, tem tudo a ver com nossas vivências culturais brasileiras da espiritualidade, da mediunidade, de nossa diversidade religiosa. Poder reconhecer um campo de forças que atua, entendendo os “papéis” grafados no inconsciente coletivo que Jung denominou de Arquétipos, abre novas compreensões para o reconhecimento de preconceitos antigos, quando incluímos a epigenética de Lipton, que rompe com o conceito de DNA comandando a célula. Para o biólogo existe uma memória celular presente na membrana de cada célula. É através deste pensamento, juntamente com o campo morfogenético que concluímos que somos suscetíveis à diversas influências mesmo de nossos antepassados, e isso pode alterar nossas vidas para melhor ou para pior.
Isso pode ser comprovado através de animais vivendo em ilhas distantes e que com o tempo passam a adotar atitudes em comum, mesmo sem contato físico com os habitantes das outras ilhas.
Podemos, cientificamente, conseguir grandes revelações daquilo que atua sem que tenhamos consciência e principalmente, ampliar nosso campo de atuação em nossa vida para nosso próprio benefício! Essa é a meta de meu trabalho, sem que vc precise “filiar-se” a algum tipo de “irmandade” ou tornar-se “refém” de algum “mestre”.
O fortalecimento depende da disponibilidade em conduzir sua vida no discernimento daquilo que rege nossas interações no campo complexo das relações humanas!
Um grande abraço fraterno!
Com carinho
Consteladora: MARIA BEATRIZ SZILI
Email: consultconstelar@yahoo.com.br

quinta-feira, 15 de maio de 2014

CONSTELAÇÃO FAMILIAR EM JARINU (SP)

O QUE É CONSTELAÇÃO FAMILIAR?

Texto de Mazé Fontes - Assistente Social e Facilitadora de Constelação familiar
No sistema familiar todos estão vinculados por um motivo comum, por algo maior: a VIDA que gerou cada um e pertence a todos. Tudo que acontece a algum dos membros de uma família (a dor ou a harmonia) repercute nos demais. Muitas das dificuldades pessoais, doenças crônicas, assim como problemas de relacionamento, resultam de confusões nos sistemas familiares. O que ocorre é que, ás vezes, inconscientemente incorporamos em nossa vida o destino de outra pessoa viva ou que, no passado, viveu em nossa família e foi excluído (a), esquecido (o) ou não reconhecido (a) no lugar que lhe pertencia, porém, continua na memória da alma familiar. A alma familiar é uma força da vida que garante a todos, no sistema, o direito de pertencer. Não aceita injustiças.  Não exclui. Quem desrespeita esta força se machuca e quem está alinhado (a) com ela navega no fluxo do amor e fica em paz.

A Constelação Familiar, técnica criada por Bert Hellinger (psicoterapeuta alemão) faz isso. Recria a ordem natural da árvore genealógica, localiza e remove bloqueios do fluxo do amor em qualquer geração ou membro da família. Permite a Reconciliação do que veio ANTES com o que vem DEPOIS de tudo. Devolve a PAZ!  A PAZ do EU retorna ao sistema. Em síntese, Constelação familiar é uma terapia do amor do espirito. Conheça!

terça-feira, 6 de maio de 2014

A RELAÇÃO COM A MÃE


Compartilhando com Amanda Menegazz – Facebook - linha do tempo c


Entrevista a Bert Hellinger realizada por Esther Lak em Novembro de 2005
 Fonte: Un camino hacia la Felicidad
Tradução do espanhol por Eva Jacinto 

Como podemos ser felizes ou encaminharmo-nos para a felicidade?
A felicidade começa muito precocemente, começa com a mãe e é mantida na relação com ela. O caminho da felicidade interrompe-se quando perdemos o contacto com a mãe, também com o pai, é claro, mas este está em segundo lugar. Pode observar-se, por exemplo, às vezes faço-o quando estou a ver televisão: olhamos para os actores ou para os que estão a falar na televisão e então a minha mulher pergunta “que relação tem este com a mãe dele?”. Pode ver-se de imediato: os que estão em conexão com a mãe brilham, têm uma expressão de alegria e são amados pelos outros, isto nota-se facilmente. Quando alguém vem dizer que não se sente feliz, eu pergunto-lhe sobre a sua mãe, pelo relacionamento que tem com ela. Tenho no meu coração a mãe desta pessoa, imediatamente presente com respeito, e como eu a respeito, posso levá-lo até ela e em breve começa também a irradiar, a brilhar. Este é um caminho para a felicidade.

 A relação com a mãe é reparável? Para muitos ela é uma relação de conflito.
Os conflitos são necessários. Muitas relações com a mãe estão bloqueadas porque temos expectativas em relação a essa pessoa que vão para além do que se pode esperar de um ser humano. Se os pais fossem perfeitos, se a mãe fosse a ideal, não seríamos capazes de viver, não teríamos a força para viver. Somos capazes de viver porque os nossos pais têm falhas. Isso é o que nos introduz na verdadeira vida, ou seja, amamos os nossos pais assim como eles são, exactamente como eles são, e assim tornamo-nos felizes.

Estava a pensar se tudo o que recebemos dos nossos pais, as coisas que nos ferem, por exemplo, se tudo é perdoável?
Um filho que perdoa está ao mesmo tempo a acusar os pais. Está a colocar-se acima deles e assim perde-os, bem como ao seu destino e à sua felicidade. Se posso admitir tudo o que acontece, dizer-lhe sim, o sucedido converte-se numa força; quando o rejeito ou o perdoo, fico frágil, coloco-me acima e ao mesmo tempo permaneço pequeno.
Maternity - P. Picasso,1963
 Então a aceitação não significa colocar-se por debaixo numa situação?
Não é o mesmo que aceitar, estou a dizer-lhe sim, quando aceito sou passivo, quando digo sim sou activo e ao dizer que sim algo se transforma, enquanto que ao aceitar nada se transforma. Esta é uma diferença muito importante.
 Se existisse em mim um brilho, pelo tipo de relacionamento que tenho com a minha mãe, o que aconteceria com a minha mãe em relação a mim?
Ela, com é evidente, está também feliz; sobretudo porque se abre o coração da mãe e o seu amor pode fluir para ti, os dois vão estar felizes.
Um homem disse-me certa vez que a mãe dele o odiou quando ele era pequeno. Ela morava muito perto do local onde estávamos a fazer o seminário e então eu disse-lhe “vai visitá-la”. No dia seguinte ele voltou, estava radiante e eu disse-lhe “mas o que é que fizeste?”, “fui visitá-la e disse à minha mãe : eu estou feliz por me teres dado à luz…”, e a mãe brilhava, irradiava e ele também. Tão fácil é a felicidade.
 Como nos preparamos então para ser boas mães ou sermos as mães que queremos brilhar nos olhos dos nossos filhos?
Muito simples: amar a nossa própria mãe. Agora tu também brilhas…
Para fechar esta nota, queria perguntar sobre como fica o lugar do pai, uma vez que falamos somente do lugar feminino. O pai tem uma demanda, tem protagonismo, ou pelo facto de a mãe ocupar este lugar o seu papel é complementar?
Sim, o pai está em segundo lugar. Mas hoje em dia os pais estão muitas vezes excluídos e o pai que está excluído põe a mãe triste, fá-la infeliz. Para a mãe estar feliz, ela tem que respeitar e amar o pai e isso nem sempre é simples, porque os homens são diferentes, e temos de os amar assim como são – diferentes. E as crianças precisam do pai, para a felicidade é necessário que elas possam ter o pai. Então, as crianças felizes são aquelas que são olhadas pela mãe e a mãe, através desta criança, ama também o pai; e o pai olha para os filhos e através deles ama também a mãe. Essas crianças são crianças felizes.