segunda-feira, 24 de outubro de 2016

OS LAÇOS COM A MÃE

(*)Cleia Mara Perez 
       Mãe é doadora de vida e de fortuna. Como, aos poucos nos desenvolvemos no interior do corpo de nossa mãe – o útero é nossa casa. Tenho convicção de que quando somos concebidos pelos 50% do nosso pai e 50% da nossa mãe recebemos as informações de emoções significativas pelas quais ambos passaram. Somos bem sucedidos em receber a entrega do bem mais precioso que eles no legam, ou seja, a vida. Recebemos também o amor, via de regra.
       Onde há falta de amor, em nossa percepção, a constelação familiar mostra o gesto de amor e coloca em movimento o que foi interrompido, seja pela morte ou pela separação. Quando reencontramos a mãe e seu amor, somos tragados por essa onda de pertencimento. Não importa mais o que houve. São dois corações que se encontram e podemos resgatar o sucesso na vida ao tomar a mãe, como a mãe certa, a única mãe possível. Mãe é fonte de vida, fonte de amor. Mãe é amor para a vida. Assim, tudo que flui dela recebemos para a vida, sem restrições ou constrangimentos.
       Há restrição à vida quando há restrição à mãe. Queremos ir ao encontro do amor, da reconciliação e ficamos parados, com o abraço contido num corpo não nos obedece.
Constelação Relações Amorosas
     Uma moça pediu para constelar relações amorosas. Escolheu uma representante para ela “A”, um representante para seu par masculino “B”.
     De início a representante “A” olha para o chão, o que indica alguém que morreu. Coloca-se um representante deitado “C” para quem “A” olha intensamente e deita-se ao seu lado decorrido alguns minutos. Coloca-se então uma representante para a mãe “D” e um para o pai “E”. Ambos, representantes “D” e “E” não olham um para o outro, a princípio. Olham para o morto no chão. Por minha orientação, a representante “A” diz aos pais: “Eu faço por vocês, especialmente por você, mãe. Faço por você”. A mãe começa a chorar. Depois de algum tempo é orientada a dizer: “Filha, você é criança. Você é nossa criança. Desse assunto cuidamos nós, seu pai e eu. É assunto nosso, é nossa responsabilidade. Obrigada por ter mostrado. Você é pequena. Nós somos grandes. Nós cuidamos”.
      Ela então se levanta, reverencia os pais com uma inclinação de cabeça e pode então olhar para o representante “B”, do qual se aproxima lentamente e diz em voz pausada: “Sinto muito!” “Eu não estava disponível”. “Obrigada por me esperar”. “Agora eu estou livre para você.” Ambos dão-se as mãos.
       Portanto, essa constelação revela que a relação com a mãe se amplia para nossas relações amorosas.

(*)Cleia Mara Perez possui graduação em Psicologia pela Universidade Tuiuti do Paraná desde 1986. Pós-graduada em Treinamento e Desenvolvimento de Pessoal, também é especialista em Psicologia Clínica e Educação.
Consteladora e palestrante prossegue no caminho de aperfeiçoamento contínuo Autora dos títulos Aqui e Agora... Lá e Então: Uma perspectiva sistêmica de enfermidade e saúde corporal, psicológica e espiritual (2005), Conquistas da Alma (2006) e Redescobrindo a Família (2006).--
"Não sabendo que era impossível, fez." (Mark Twain)



Cleia Mara Perez é autora  do livro Constelação Familiar - Segredos Revelados - Editora Artêra - Curitiba PR, publicado em 2016. Trata-se de obra de fácil compreensão.  Aborda a   temática das Constelações Familiares com clareza e de modo quase poético. Coloca ao mesmo tempo exercícios, recomenda filmes, visualizações e meditações. Tudo com a finalidade de conferir amplitude ao entendimento prático das constelações familiares.

Contato: cleia2101@gmail.com

DESABAFO: CONSTELAÇÃO FAMILIAR É RELIGIÃO?

Por Ana Lucia Braga (*)
Esse é um texto que já deveria ter escrito. Pensei que a fase dos conflitos e confrontos já havia passado em minha vida e que talvez um texto como esse pudesse provocar a sensação de conflito, confronto. Contudo, não é essa minha intenção.
Tenho clientes e alunos. Sou Formadora, professora desde sempre. E talvez, por essa razão, grite mais forte dentro de mim a necessidade de escrever.
Não sou espírita. Nem católica, nem evangélica. Não frequento nenhum templo. Não tenho religião. No entanto, sou profundamente religiosa. Oro, rezo, medito, na mais humilde crença de que Deus, Pai, Senhor, me ouve e me abençoa.
Trabalho com constelações sistêmicas: familiares, educacionais, organizacionais. E amo meu trabalho. Como intervenção terapêutica, terapia  brevíssima, busco atender pessoas, não religiões. E atendo pessoas de todos os credos, e tenho alunos evangélicos e católicos.
E reconheço o tamanho do poder desse trabalho.
Vivo no Brasil, um país católico, evangélico, macumbeiro, umbandista, candomblecista, budista, espírita. E, especialmente nos grandes centros urbanos, encontramos famílias, pessoas de outras tantas religiões.
Pergunto: quais delas são reencarnacionistas?
Quantas pessoas, apesar do grande sincretismo religioso no Brasil, acreditam em vidas passadas e reencarnação? Acreditam, sim, pois religião é crença. E crença é um ato de fé. É verdade parcial, não pode ser universalizada, dada a diversidade de seres humanos existente neste planeta.
Não tenho números precisos, mas sabemos, até por pesquisas do IBGE, que aqui neste país, a população evangélica cresce imensamente, a cada ano. Estima-se que hoje, mais de 26% da população brasileira seja evangélica. Somados a outros não reencarnacionistas, talvez mais de 1|3 da população do país (e do mundo) não crê em vidas passadas.
Meus sentimentos, nesse momento, são de tristeza e decepção. Um trabalho tão sério, tão curador... preconizamos o restabelecimento do fluxo amoroso em todos os sistemas. O fluxo amoroso entre a alma individual e a alma coletiva através das Ordens do Amor. E elas envolvem a Lei da Hierarquia, do Equilíbrio e da Pertinência. Pertinência quer dizer que quando há exclusões, há sofrimento. Que ninguém pode ficar de fora. Que todos têm o direito de fazer parte.
Assumir uma postura reencarnacionista não seria promover a exclusão?
A quem servimos?
Emaranhamento quer dizer não localidade. O que quer dizer que simplesmente não precisamos saber de onde o grande sofrimento vem. Temos a ressonância mórfica de Rupert Sheldrake para nos ancorar nesse sentido. A Epigenética, a lealdade e os envolvimentos sistêmicos, a linguagem da física quântica... portanto, para quê colocar as constelações no campo do espiritismo? Para quê dizer que “isso é de vidas passadas”?
Essa linguagem agrega ou desagrega?
Segrega?
Inclui ou exclui?
Une o que está separado ou separa ainda mais?
Falar de processo energético, de movimentos do espírito, de consciência espiritual, de consciência, entre tantas outras palavras possibilitadoras de grandes aprendizados, nas constelações, não seria suficiente para trazer ao cliente as informações necessárias, o que ele realmente necessita para a ação, para a resolução, para a cura, a tomada de consciência?
Dizer, no entanto, que se trata de problemas relacionados a vidas passadas está a serviço de quem? De que?
O que será do Campo das Constelações?
O passado nos interessa sim. É com ele que estamos emaranhados.
E para não me alongar mais, penso ser lamentável a inserção das constelações familiares no campo do espiritismo ou de qualquer outra religião.

(*) Ana Lucia Braga- é terapeuta de constelações sistêmicas familiar e organizacional. Atua também como terapeuta individual em sua clínica em Ribeirão Preto. Autora do livro: CONSTELAÇÃO FAMILIAR- Relato de Conflitos e Soluções.

e-mail:  anaabbraga@gmail.com

quinta-feira, 20 de outubro de 2016

PEDAGOGIA SISTÊMICA UMA ESPERANÇA PARA O BRASIL


                                                     DEPOIMENTO
(*)Hellen Vieira.
Menina de nove anos (3º ano)
- Professora, eu posso contar o segredo para o meu colega que não consegue ler quando estamos nas aulas de reagrupamento?
A professora pergunta: Que segredo?
- O que a senhora me ensinou de colocar o papai e a mamãe atrás de nós quando não conseguimos ler e fizer as tarefas...
A professora responde: Claro que sim! Uma alegria!
Contextualizando...
O pai dessa menina faleceu há três anos e ela mora com a avó paterna. A mãe continua envolvida em questões pessoais. Após a morte do pai ela passou a se desinteressar pela escola e não conseguiu avançar na alfabetização. Passava por momentos de agressividade e tristeza.
A intervenção aconteceu com base no olhar sistêmico.
No trabalho desenvolvido mostramos o amor do pai e da mãe por ela. E assim esse fluxo de amor ficou livre incluindo os dois, pai e mãe, juntinhos no coração...
A criança percebeu a sua força. A força que atua nela através dos pais... A força que atua no seu coração...
Em um mês ela voltou a participar das aulas e iniciou o processo de leitura. Seu comportamento está se modificando dia-a-dia. Agora mantém um sorriso nos lábios... Já está até compartilhando suas experiências com os colegas. Muito lindo!
As crianças são sempre maravilhosas, percebem o que está a sua volta com simplicidade. Elas aprendem com facilidade. Confiar na força que atua na criança respeitando o seu destino é abrir possibilidades.
Muita gratidão por mais essa oportunidade.
 (depoimento do ano de 2013. Encontramos a aluna em setembro de 2016 e ela continua radiante e feliz. Seguindo bem).


(*) Hellen Vieira da Fonseca - Possui graduação em Pedagogia pela Universidade Católica de Brasília (1987). Atualmente é professora - SEE - DF. Tem experiência com Educação Especial atuando nas seguintes áreas: Deficiente Intelectual, Deficiência Múltipla, Condutas Típicas/autismo e Inclusão.


sábado, 15 de outubro de 2016

GUERREIRO DA PAZ - EU CHAMO A FORÇA


GUERREIRO DA PAZ
Eu chamo a força, eu chamo a força
eu chamo a força
força das pedras para me firmar
Eu chamo a terra, eu chamo a terra
eu chamo a terra
eu chamo a terra para me enraizar (bis)
****
Eu chamo o vento, eu chamo o vento
eu chamo o vento
eu chamo o vento vem me elevar
Eu chamo o fogo, eu chamo o fogo
eu chamo o fogo
eu chamo o fogo para me purificar (bis)
****
Eu chamo a Lua, chamo o Sol
chamo as Estrelas
Chamo o Universo para me iluminar
Eu chamo a água, chamo a chuva
e chamo o rio
Eu chamo todos para me lavar (bis)
****
Eu chamo o raio, o relâmpago e o trovão
Eu chamo todo o Poder da Criação
Eu chamo o mar, chamo o céu e o infinito
Eu chamo todos para nos libertar (bis)
****
Eu chamo Cristo, eu chamo Budha
Eu chamo Krishna
Eu chamo a força de todos Orixás
Eu chamo todos com suas forças Divinas
Eu quero ver o Universo iluminar (bis)
****
Eu agradeço pela vida e a coragem
Ao Universo pela oportunidade
E a minha vida eu dedico com amor
Ao sonho vivo da nossa humanidade (bis)
****
Sou mensageiro, sou cometa, eu sou indígena
Eu sou filho da nação do Arco Íris
Com meus irmãos eu vou ser mais um guerreiro
Na nobre causa do Inka Redentor (bis)
****
Eu sou guerreiro, eu sou guerreiro e vou lutando
A minha espada é a palavra do amor
O meu escudo é a bondade no meu peito
E o meu elmo são os dons do meu Senhor (bis)
****
Eu agradeço a nossa Mãe e ao nosso Pai
E aos meus irmãos por todos me ajudar
A minha glória para todos eu entrego
Porque nós Todos Somos Um nesta união 
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Ñdarei a sã
ñdarei a sã
ñdarei a sã
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Desde o principio Todos Nós Somos Irmãos! 
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Orei ouá
Orei ouá
Orei ouá
**** 

Viva o Poder de todo o Universo!”

OS MORTOS


Na maioria das constelações familiares trata-se, de uma forma ou de outra, da vida e da morte. Dificilmente se encontra uma família onde a morte não tenha arrebatado um membro mais cedo do que julgamos ser justo.
Despedir-se dos mortos de um modo digno e consciente é extremamente importante para a saúde de nossa alma. Isso se percebe também pela energia e pelo esforço que se despendem na guerra para abrigar e sepultar dignamente os mortos. Os monumentos pelos que tombaram, exigidos em toda a Europa também dão testemunho disso.
Isso é perfeitamente compreensível pelo lado dos vivos; mas que também os mortos necessitem que os vivos saibam de sua morte e se despeçam deles é algo difícil de entender; pois nada sabemos sobre os mortos. Entretanto, nas constelações eles são representados por pessoas vivas, elas não podem representá-los, em sua realidade, como mortos, mas podem representá-los em seus efeitos sobre a alma dos vivos, na alma que liga os vivos e os mortos, mesmo para além da morte. Pelo comportamento muitas vezes surpreendente dos representantes dos mortos e pela força que deles provém, em muitas constelações, podemos apenas pressentir que aí atuam forças mais poderosas do que podemos imaginar com a nossa maneira habitual de considerar os mortos.
Estas perguntas são essenciais quando se trabalha com constelações: onde é que um morto foi excluído da lembrança e do amor dos vivos?
Onde é que os vivos estão separados de um morto por uma discórdia ou por uma situação não resolvida, de modo que o morto continua atuando na alma como um excluído e sem descanso? Quem na família teve uma morte súbita e continua apegado à alma dos vivos, como se não tivesse morrido e como se o processo de sua morte não tivesse se completado.
Com relação aos mortos que não estão em paz na alma da família e, por isso, parecem não estar realmente mortos, o trabalho das constelações se assemelha muitas vezes a um ritual xamânico.
Através dos representantes, acontecem encontros entre vivos e mortos, como também de mortos entre si. Isso ajuda para que os mortos não precisem manifestar-se como “fantasmas” ou “assombrações” para encontrar sua paz. Ajuda também para que possa fluir no coração dos vivos o amor entre vivos e mortos e, - na medida em que o possamos afirmar – também nos mortos entre si e para os vivos. Através dessa conexão anímica, os mortos podem morrer, e os vivos podem viver. Num filme sobre o trabalho de curandeiros do Nepal perguntou-se a um curandeiro quem, entre as pessoas da vizinhança, procurava um médico e quem procurava um curandeiro. Ele respondeu: “Procura um médico quem tem uma doença comum. Procura um curandeiro quem não está em paz com um morto”.
Despedidas entre vivos e mortos, que não puderam acontecer na realidade, podem ser resgatadas nas constelações. Vários mortos ainda necessitam de uma palavra de paz e de liberação por parte de uma ou de mais pessoas vivas, e vários vivos ainda precisam da palavra libertadora de um morto. Há mortos aos quais é preciso repetir que estão mortos, para que deixem os vivos. Frequentemente os “mortos” só encontram paz quando se deitam tranquilamente ao lado de outros mortos, da mãe que morreu cedo, de um gêmeo natimorto, de um grande amor, de um assassino ou de camaradas de guerra mortos.

Texto de Jacob Robert Schneider - do livro ‘A Prática das Constelações Familiares’ – Atman Editora.

quinta-feira, 13 de outubro de 2016

MUSICA LINDÍSSIMA

MUSICA LINDÍSSIMA. OUÇA  COMO  FORMA DE HONRAR E DE AGRADECER SUAS RAÍZES ANCESTRAIS .

quarta-feira, 12 de outubro de 2016

O QUE É CONSTELAÇÃO FAMILIAR/?



Por: Patricia Helena González Pacheco
Constelação familiar é uma ferramenta terapêutica criada pelo  alemão  Bert Hellinger.
Uma terapia que tem como proposito liberar o individuo de seus medos, carências e destinos difíceis, traumas enfermidades, relações problemáticas entre outras.
Todas estas tensões do presente têm sua origem real no passado e na repetição de conflitos comportamentos e acontecimentos da historia familiar.
COMO FUNCIONA?
Entrar no mundo das constelações familiares é como empreender uma aventura utilizando a alma como veiculo que te levará a lugares remotos do teu inconsciente e te levará  a se  conectar com antepassados aos quais te encontra  irremediavelmente unido(a) graças a uma lealdade invisível que tens com teu sistema familiar.
Como ser humano te encontra imerso em uma grande estrutura começando pelo seu próprio corpo. Cada país, organização ou tribo, formam um sistema interligado por partes que estão interligados ente si de tal forma que cada uma  cumpre uma missão para a outra. Mas de todos os  sistemas que participas o que mais te influencia, sem  dúvida, é o da família. Este, como qualquer organização tem suas próprias regras para poder funcionar corretamente. Estas se não forem respeitadas se transformarão inexoravelmente em um assunto complexo e doloroso que necessitará olhar e ordenar.
“Cada tragédia familiar repousa sobre uma transgressão das leis que regem o sistema. “ Bert Hellinger.
Ordens do amor – Todos os   sistemas humanos  se regem por três leis básicas  chamadas “as ordens do amor”. Sendo a primeira a ordem do pertencimento: “todos os membros da família têm igual direito de pertencer à mesma”. Se algum é excluído, outro membro tomará o seu lugar repetindo o seu destino. Todos pertencem.
Segunda lei; HIERARQUIA – Os que chegaram antes estão acima dos que chegaram depois. Inclusive o casal que chegou antes dos filhos.
Por ultimo temos o EQUILIBRIO como terceira ordem. Em relação a nossos pais só podemos aproximar o equilíbrio dando a nossos filhos e à comunidade um pouco dos que nós deram aqueles que nos presentearam com a vida. Enquanto entre os  casais, só com a igualdade e o equilíbrio entre o dar e o receber podemos  garantir uma relação realmente saudável. “ um relacionamento saudável não é a simbiose de dois egos infantis, mas sim  a colaboração de duas consciências livres”. Alejandro Jodorowsky.
Em resumo a Alma familiar tem como único objetivo mante o sistema familiar completo, preservar sua integridade e assegurar a inclusão da totalidade de seus componentes.
 Só a constelação Familiar é o caminho idôneo para adquiri o movimento para uma consciência maior que inclui, integra e reconcilia os diferentes membros da família. Porem, para que isto seja possível necessitará deixar atrás a necessidade de ver e ter explicações e fazer uso do teu espirito explorador e aventureiro e ter a coragem de olhar sua história com respeito, aceitação e gratidão incondicional para assim poder alcançar a ordem e o equilíbrio neste sagrado sistema que lhe outorgou o maravilhoso direito de pertencer á vida.

“Aquele que não conhece a própria historia tende a repeti-la”. Bert Hellinger- Sem ordem não há harmonia