Por Manúcia
Passos (*)
Olhar, enxergar e tomar os próprios pais e
antepassados como fonte de vida é o exercício contínuo de abrir mão de
julgamentos mesquinhos que resmungam a falta de algo do tipo: “Ah… Podia ter
sido melhor.”
Tomar a própria história como ela se deu e se dá é se
abrir para a gratuidade do Dom da Vida que – sábia e generosamente – se revela
e se renova.
Quanto mais tomamos nossas raízes – pela gratuidade e
graça da vida – mais nos nutrimos com a força da gratidão e do respeito e mais
nos percebemos como frutos e sementes do Grande Mistério em que a plenitude
sempre se sobrepõe às supostas faltas.
Quem bem toma as próprias raízes bem se sustenta na
vida e lindamente desabrocha.
Sim, somos frutos e sementes. Graças à Vida.
(*)Manucia
Passos de Lima
Mestre em
Filosofia, cientista social pós-graduada em Jogos Cooperativos especializada em
Constelações Familiares e Renascimento. Empreendedora, escritora, palestrante e
facilitadora de técnicas e instrumentos que - de forma rápida e prática -
promovem soluções e mudanças favoráveis à maior realização pessoal e alta
qualidade de vida.
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