segunda-feira, 31 de março de 2014

ACHO BOM ESCLARECER - TERAPIA DE REGRESSÃO


Pedro Uzun - Psicologo e Constelador Sistemico
Quando abordei o assunto sobre terapia de regressão e questionei a existência de vidas passadas, em momento algum tive ou tenho a intenção de induzir quem quer que seja a acreditar ou duvidar da possibilidade de reencarnação. O fato é que, a terapia de “regressão” (como eu disse, o termo dá margem a confusão), quando bem conduzida, em muitos casos traz a solução de problemas emocionais e até físicos. No processo emergem, do lado esquerdo da tela (veja o primeiro artigo), algumas situações que indubitavelmente pertencem ao passado da vida atual, ao passo que outras parecem pertencer a outras épocas e lugares, levando o sujeito a ter a nítida impressão de ser ele mesmo vivenciando outras vidas.
É claro que, se por motivos filosóficos ou religiosos o indivíduo nega essa possibilidade, ele mesmo bloqueia o material que pode surgir. No entanto, se ele se permite admitir esse material como se fosse uma fantasia que vem do inconsciente, sem questionar a origem do material, vai se beneficiar do processo todo. Isto tenho observado ao longo do meu trabalho com “regressão” (aliás, essa é apenas uma das técnicas que utilizo).
Isto posto, considero a possibilidade de que o material que emerge seja real, porém não ocorrido com o cliente, quer ele acredite ou não em reencarnação e aí surge a possibilidade de que o que ocorreu pertence a algum ancestral dele ou de outras pessoas, bem como do assim chamado “inconsciente coletivo”, proposto pelo psicólogo Gustav Jung. Isso porque esse material tem algo a ver com a problemática apresentada pelo cliente de terapia.

O que mais reforça meu questionamento é o avanço da Física Quântica, onde aparece “O Campo Unificado” de Einstein, as teorias do Físico indiano Amit Goswami, o trabalho do biólogo e parapsicólogo inglês Rupert Sheldrake entre outros e, mais recentemente, o trabalho iniciado pelo psicólogo alemão Bert Hellinger, chamado de “Constelações Familiares”, assunto que vou abordar proximamente. Todas essas descobertas dos grande cientistas comprovam que, além da nossa individualidade, fazemos parte indissolúvel de todo o Universo. Com isso a nossa tela do Agora ganha novas dimensões.

sábado, 29 de março de 2014

PARA SABER A IMPORTÂNCIA DA HONRA ENTRE FILHOS E PAIS!

O texto a seguir  foi postado no Facebook por Deise Carvalho psicologa clinica e terapeuta de Constelação Familiar.
O texto é extenso, mas o aprendizado faz valer a pena.
Ah... e fica a dica para a leitura.  ONDE ESTÃO AS MOEDAS?

As Chaves do Vínculo Entre Pais e Filhos - Joan Garriga Bacardí

"Numa noite qualquer, uma pessoa, da qual não sabemos se é um homem ou uma mulher, teve um sonho, um sonho com os pais.
Neste sonho seus pais apareciam e lhe davam algumas moedas, não sabemos quantas eram, se uma dúzia ou uma centena, nem de que metal eram feitas, se eram de ouro, de prata, de cobre, de ferro ou mesmo de argila.
O sonhador as recebia de bom grado porque eram as moedas que seus pais lhe davam, eram as exatas que necessitava e merecia, para levar sua vida. Satisfeito agradeceu aos pais pelas moedas recebidas tomando-as por inteiro.
E o sonhador (a) termina a noite de sono tranquilo (a), descansado e pleno. Ao amanhecer, desperta bem disposto e resoluto em ir à casa dos pais para comentar o sonho e agradecer as moedas recebidas.
Indo até os pais, comenta o sonho e agradece as moedas recebidas, em profunda gratidão. Seus pais, vendo a atitude do filho (a), sentem-se grandes, ainda maiores e mais bondosos do que haviam sido e orgulhosos do filho (a). Dizem-lhe então:
- Estas moedas são para você, use-as como quiser e não precisa devolvê-las, são nossa herança para você.
E este filho (a) segue seu caminho satisfeito e pleno, capaz de enfrentar e vencer qualquer desafio, com a certeza de haver recebido as exatas moedas que necessitava e merecia de seus pais, suficientes para empreender sua caminhada. De tempos em tempos volta-se para trás, em direção à casa dos pais, e sente-se revigorado e pleno para seguir e realizar sua vida.
Acontece, que em outra noite qualquer, um outro sonhador (a) tem um sonho parecido, que costuma acontecer com qualquer um de nós, mais cedo ou mais tarde, de ter um sonho com os pais. Neste sonho, o sonhador (a) recebe dos seus pais algumas moedas, que não sabemos se uma dúzia, uma centena ou apenas umas tantas, nem de que metal eram feitas, se de ouro, de prata, de cobre, de ferro ou mesmo de argila.
Mas este sonhador não aceita as moedas dos pais.
- Estas não são as moedas que necessito, preciso e mereço, por isto não as tomo e deixo-as com vocês. Se eu as tomasse minha vida se tornaria pesada e, portanto, fiquem com elas.
E este sonhador (a) segue pela noite intranqüilo, com o sono entrecortado e desperta muito cedo, cansado e ansioso por ir até a casa dos pais, contar-lhes a respeito do sonho.
Lá chegando, diz aos pais sobre o sonho e que aquelas moedas não lhe interessam, que aquilo que eles tinham para ele não eram as moedas que ele (a) necessita e merece, deixando-as portanto com eles.
Os pais ouvindo isto, tornam-se ainda menores, humilhados, como costuma acontecer quando um filho (a) não toma seus pais, seus ensinamentos e sua herança, tal como foi; e retiram-se para seu quarto.
E este (a) sonhador (a), tomado de uma estranha força, sente-se fortalecido e vingado, havendo acertado as contas com seus pais, e sai para a vida decidido a encontrar suas moedas, as que justo necessita e merece. Com alguém elas devem estar.
E tomado por esta força, estranhamente falsa, vai pela vida em busca de parceira (o), procurando pelas moedas que necessita e crê poderem estar com ela (ele). As vezes tem a sorte de encontrar alguém e mais sorte ainda desta relação durar algum tempo.
Quando isto ocorre, com o passar do tempo o sonhador (a) percebe que sua (seu) parceira (o) não tem as moedas que necessita e merece, e o relacionamento perde todo seu encanto, ficando para trás. E o sonhador (a) segue em busca de outra pessoa que talvez, desta vez, tenha as suas moedas.
E de relacionamento em relacionamento, segue em busca de suas moedas e desencantos, porque nenhum deles tem as moedas que necessita e merece.
Outras vezes, o sonhador (a) tem um filho (a) e, ao engravidar, cria a forte expectativa de que este filho (a) terá as moedas que necessita e merece, e o (a) aguarda ansioso (a) e cheio (a) de esperanças. Mas a vida é como é; os filhos crescem e seguem seus próprios caminhos, e tampouco eles tem as moedas que o pai ou a mãe procuram.
E nesta busca incessante, o tempo vai passando até que o desespero toma conta: onde estarão minhas moedas, justo as que necessito e mereço para levar minha vida.
Então, algumas vezes, vão em busca de um terapeuta, na certeza de que eles sim saberão das moedas.
Mas há dois tipos de terapeutas: um que acredita que tem as moedas que seu cliente procura; e outro que sabe que não as tem, mas está disposto a ajuda-lo a procura-las.
Quando tem a sorte ou a sabedoria de encontrar este segundo tipo de terapeuta, dá-se início a um processo de auto-consciência e aprendizado, onde o sonhador (a) vai percebendo aspectos antes ignorados, apropriando-se de sua própria vida, pouco a pouco.
Até que num belo dia o terapeuta se dá conta de que o sonhador (a) já está pronto para saber onde estão suas moedas. E neste mesmo dia, não apenas por coincidência, o sonhador (a) vem para a terapia e diz:
- Eu já sei onde estão as moedas. Ainda estão com os meus pais.
E resoluto (a), empreende o retorno à casa dos pais, em busca das justas moedas que necessita e merece.
Chegando à casa dos pais, arrependido (a) e amadurecido (a), toma-os por inteiro, tal como foi, aceitando feliz e de bom grado as moedas que eles tem para si, exatamente as que precisa, necessita e merece para levar sua vida em plenitude.
E seus pais, reconhecidos e aceitos inteiramente pelo filho (a), tornam-se ainda maiores, mais dignos e responsáveis, podendo ser ainda mais generosos.E assim, o sonhador (a) encontra seus caminhos, com a fortaleza da herança dos pais: agradecendo a vida recebida; dizendo sim a tudo, tal como foi, libertando-se de todas as mágoas, deixando as responsabilidades com quem de direito; e tomando sua própria vida em suas mãos, com a benção de seus pais, para que, agora possa buscar sua felicidade."

quarta-feira, 19 de março de 2014

AINDA SOBRE VIDAS PASSADS












Artigo  de Pedro Uzun - Psicologo e facilitador  Constelação Familiar Sistêmica e Organizacional
Endereço onde atua: Rua Domingo de Moraes, 770 Bloco III sala 31 São Paulo / Rua Monte Caseros, 281 sala 14 Santo Andre- SP -  Telefone do trabalho: 5511992315674 Celular: 5511992315674 - URL do site: http://www.uzunterapiaeficaz.com/


Muitos dos colegas que estavam presentes no seminário do Dr. Netherton professavam a doutrina espírita, já que o evento aconteceu na AMESP (Associação Médico Espírita de São Paulo), porém esse não era o meu caso, bem como de mais alguns colegas. Nem o Dr. Netherton associa seu trabalho a qualquer doutrina religiosa.
O fato é que o trabalho de “regressão” traz à tona situações que cronologicamente aconteceram no passado, porém continuam presentes por estarem aguardando uma solução. As Gestalten são como se fossem semi círculos abertos, exigindo serem completados, assim que, no meu trabalho, sempre me ative ao processo em si, sem nenhuma alusão doutrinária. A muitos céticos eu dizia: vamos tratar do material que emerge do seu inconsciente, sem questionar como ele entrou lá e a conclusão dos indivíduos, na maioria das vezes é de que eles realmente viveram aquelas vidas passadas. Eu também pensava assim.
Ultimamente, porém, aprendendo sobre outras abordagens (e uma delas muito importante é o trabalho de Constelações Familiares e Sistêmicas, assunto que vou abordar mais adiante), questiono se esse material emergente, que a partir do lado esquerdo da tela, contamina o presente com os semi círculos, tem a ver exclusivamente com o indivíduo afetado ou com a humanidade como um todo. Surgem aí então os textos do Apóstolo Paulo, que afirma que todos somos um só corpo e os seus textos, que antes eu via como metáforas místicas, ganham uma enorme riqueza com o surgimento da Física Quântica, que afirma que nenhum átomo do Universo está separado de todos os outros! Assim, os átomos que constituem o nosso corpo são compartilhados com todos os outros e o que ocorre a um átomo repercute em todos os outros. Isso ficará mais esclarecido quando eu falar do trabalho de Constelações Sistêmicas, onde essas conexões do indivíduo com o todo ficam evidentes quando são abordados, principalmente, problemas que vem de gerações anteriores de uma mesma família e que repercutem AGORA na vida do indivíduo que recorre a esse tipo de trabalho.
Eu gostaria de abrir um parêntesis para mencionar um fato: uma certa vez, durante uma sessão de terapia, um cliente quis tomar água e, olhando para uma jarra, perguntou “essa água é de hoje ?” e eu respondi “não, ela existe desde o primeiro instante da criação”.

Assim como a água, nós respiramos o mesmo ar desde que ele surgiu e já foi e é respirado por tudo o que existe e por todos os seres .

O TÚMULO – BERT HELLINGER


"O túmulo recebe algo para sempre.
O túmulo aberto se fecha.
Assemelha-se ao seio da terra, que se abre e fecha.
Por esta razão, diante do túmulo de um morto, ao lançar a terra sobre o caixão, o sacerdote diz: “Vieste da terra e à terra retornarás”.
No túmulo se encerra o ciclo de nascimento e morte. Depois, porém, cuidamos do túmulo e recordamos os mortos.
Ainda os conservamos entre nós por algum tempo, pois nos fazem falta.
Talvez nos sintamos atraídos por eles, e eles também nos atraiam para si.
O túmulo é o lugar onde nos encontramos e onde essa sensação é mais forte, mas depois somos puxados de novo para longe dele.
É, como se não devêssemos ficar lá por um tempo excessivo, sob pena de sermos realmente atraídos para os mortos. Precisamos sepultar os mortos em nossa alma.
Também nela a vida deles tem o direito de terminar.
Contrariamos isso quando conservamos objetos que lhes pertenceram.
Antigamente, todas as posses do falecido eram depositadas no túmulo, juntamente com ele.
Com isso, sua vida realmente cessava. Nada restava dele que pudesse atrai-lo pra os vivos. Talvez devêssemos, ainda hoje, adotar o mesmo procedimento.

Ele liberta os vivos dos mortos e, talvez, também seja necessário pra deixar os mortos em paz.”

terça-feira, 11 de março de 2014

A ORDEM DE NASCIMENTO AFETA A PERSONALIDADE DOS IRMÃOS.


O REALIZADOR, O PACIFICADOR E O BRINCALHÃO: COMO A ORDEM DE NASCIMENTO AFETA A PERSONALIDADE DOS IRMÃOS.

Artigo escrito por  Dra. Gail Gross transcrito  do PORTAL BRASIL POST – 11-03-2014- postado no Facebook por Sandra Cainelli Bittencourt diretora da Escola Dente de Leite - Educação Infantíl, alicerce da vida – Jundia SP  - www.dentedeleitejundiai.com.br/‎

Você vai fazer uma viagem de carro com seus irmãos adultos. Qual desses três cenários mais se parece com você?
1. Você vem planejando a viagem há semanas, já cuidou das reservas de hotel e restaurante, trocou o óleo do carro e encheu o tanque. E até já mapeou as paradas para descanso ao longo do caminho.
2. Você passou a manhã na correria, tentando aprontar tudo. No final, jogou lanches e roupas na mala de qualquer jeito, na última hora. Se é você quem vai dirigir, está torcendo para encontrar um posto na estrada e encher o tanque, que está pela metade.
3. Viagem em família? Vai ser divertido! Você aceitou o convite porque vai ser uma curtição e não planejou contribuir com nada, exceto suas piadas e historinhas divertidas. Você curte os lanches que seus irmãos mais velhos trouxeram. Percebe que talvez precise comprar um agasalho mais apropriado quando vocês chegarem ao destino.
Se você se identifica com o cenário nº 1, é provável que seja o filho primogênito.
Se o segundo cenário o descreve bem, você é provavelmente o filho do meio.
Você se identifica mais com o cenário nº 3? O mais provável é que seja o caçula.
A ORDEM DE NASCIMENTO FAZ DIFERENÇA
irmão escolherá outro papel para exercer na família, talvez o do realizador. Alguns pesquisadores consideram a ordem de nascimento tão importante quanto o gênero e quase tão importante quanto questões genéticas. É a velha história da natureza versus criação. Em minha experiência de educadora e pesquisadora, sei que não existem dois irmãos que tenham os mesmos pai e mãe, mesmo que vivam na mesma família. Por que? Porque os pais são diferentes com cada um de seus filhos, e não há dois filhos que desempenhem o mesmo papel. Por exemplo, se você é o filho cuidador, o papel de cuidador já terá sido tomado, e seu e seu irmão escolherá outro papel para exercer na família, talvez o do realizador.
SOMOS PAIS DIFERENTES COM CADA FILHO
Como pai ou mãe, você se lembra bem de seu primeiro filho. Foi aquele que você vigiava quando estava dormindo, para ter certeza de que continuava a respirar. Foi o bebê que você carregou no colo e amamentou e/ou para o qual esterilizou mamadeiras por mais tempo. Esse filho é o único que terá tido o monopólio dos pais; todos os outros filhos foram obrigados a dividi-los.
O filho primogênito nasce numa família de adultos que se orgulha de cada conquista dele e teme todo machucado ou acidente potencial. O filho do meio com frequência é dominado pelo primogênito, que é mais velho, sabe mais e é mais competente. Quando nasce o filho caçula, os pais geralmente já estão cansados e têm menos tendência a querer controlar tudo. Quando você tem seu caçula, já sabe que seu bebê não vai quebrar; logo, pode ser mais flexível em termos de atenção e disciplina. O resultado é que seu bebê aprende desde cedo a seduzi e divertir vocês.
O REALIZADOR, O PACIFICADOR E O BRINCALHÃO
Enquanto o filho mais velho é programado para alcançar excelência e realizações, o filho do meio é criado para ser compreensivo e conciliador, e o caçula quer atenção. Assim, a ordem de nascimento dos filhos é uma variável poderosa no desabrochar da personalidade de cada um.
O PRIMOGÊNITO: O REALIZADOR
O primogênito provavelmente terá mais em comum com outros primogênitos do que com seus próprios irmãos. Pelo fato de ter sido alvos de tanto controle e atenção de seus pais, marinheiros de primeira viagem, os primogênitos são responsáveis até demais, confiáveis, bem comportados, cuidadosos --versões menores de seus pais.
Se você é filho primogênito, é provável que seja um realizador que busca aprovação, domina e é aquele perfeccionista que suga todo o oxigênio que há na sala. Você pode ser encontrado em profissões que requerem liderança, como direito, medicina, ou ser CEO de uma empresa. Como mini-pai ou mãe, também tenta dominar seus irmãos. O problema é que, quando nasce o bebê número dois, você tem um sentimento de perda. Ao perder seu lugar no trono familiar, você também perde o lugar especial decorrente da singularidade. Toda a atenção que era voltada exclusivamente a você agora terá que ser compartilhada entre você e seu irmão.
O FILHO DO MEIO: O PACIFICADOR
Se você é filho do meio, é provável que seja compreensivo, cooperador e flexível, mas também competitivo. Você se preocupa com o que é justo. Na realidade, como filho do meio, é muito provável que escolha um círculo íntimo de amigos para representar sua grande família. É nesse espaço que encontrará a atenção que lhe faz falta em sua família de origem. Como filho do meio, você é quem recebe menos atenção de sua família, e por essa razão essa família que você escolheu é sua compensação. Como filho do meio, você está em muito boa companhia: presidentes americanos notáveis e celebridades como Abraham Lincoln, John F. Kennedy, Winston Churchill, Bill Gates, Donald Trump e Steve Forbes também o são. Embora em muitos casos você só se destaque mais tarde na vida, acabará em profissões poderosas que lhe permitam fazer bom uso de suas habilidades de negociador -- e também conseguir aquela atenção que lhe faz tanta falta.
Você e seu irmão mais velho nunca vão se destacar na mesma coisa. O traço de personalidade que o define como filho do meio será o oposto daquele de seu irmão mais velho e do menor. Mas as ótimas habilidades sociais que você aprendeu por ser o filho do meio --negociar e orientar-se dentro de sua estrutura familiar-- podem prepará-lo para um papel de empreendedor num palco maior.

O FILHO CAÇULA: AQUELE QUE ANIMA A FESTA
Se você é o caçula da família, seus pais já se sentiam confiantes em seus papéis de cuidadores; por essa razão, eram menos rígidos e não necessariamente prestavam atenção a cada passo ou marco seus, como fizeram com seus irmãos mais velhos. Assim, você deve ter aprendido a seduzir as pessoas com seu charme e simpatia.
Como filho caçula, você tem mais liberdade que os irmãos mais velhos e, em certo sentido, é mais independente que eles. Como o caçula, você também tem muito em comum com seu irmão mais velho, já que vocês foram tratados como especiais, dotados de certos direitos inatos. Sua influência se estende a toda a família, que lhe dá apoio emocional e físico. Logo, você tem um sentimento de segurança e de ter seu lugar próprio.
Provavelmente não o surpreenderá observar que os filhos caçulas com frequência encontram profissões ligados ao entretenimento, como atores, comediantes, escritores, diretores e assim por diante. Eles também dão bons médicos e professores. Como seus pais foram mais descontraídos e lenientes, você tem a expectativa de ter liberdade para seguir seu próprio caminho em estilo criativo. E, como o caçula da família, carrega menos responsabilidade, e por essa razão não atrai experiências responsáveis.
O FILHO ÚNICO
Se você é filho único, cresce cercado por adultos e, por essa razão, com frequência sabe verbalizar as coisas bem e tem bastante maturidade. Isso possibilita ganhos de inteligência que excedem outras diferenças de ordem de nascimento. Tendo passado tanto tempo sozinho, você é engenhoso, criativo e tem confiança em sua independência. Se você é filho único, na realidade tem muito em comum com os primogênitos e também com os caçulas.
PAIS: CONHEÇAM SEUS FILHOS
Em última análise, é importante para os pais conhecer seus filhos. Ainda mais importante que a ordem em que eles nasceram é criar um ambiente positivo, sadio, seguro e estimulante. Compreendendo a personalidade e o temperamento de cada filho, você pode organizar o ambiente dele de modo a aproximá-lo de seu potencial mais pleno. Por exemplo, sabendo que o filho primogênito tem grande senso de responsabilidade, você pode aliviar a carga dele, e reconhecendo que o caçula está vivendo em um ambiente mais leniente, você pode ser mais exigente em termos de disciplina.
A criança precisa ter direito de buscar seu próprio destino, seja qual for seu papel na família, e, como mãe ou pai, sua tarefa mais importante é apoiá-la nessa sua jornada individual.
 Dra. Gail Gross - www.twitter.com/DrGailGross - Dra. Gail Gross é  especialista em educação e comportamento humano, escritora.



sábado, 1 de março de 2014

AS PEDRAS DO PERTENCIMENTO: O TRABALHO SISTÊMICO NAS ESCOLAS.


Texto de Hellen Vieira da Fonseca postado no Facebook (*)
As pedras do pertencimento é um exercício que serve para qualquer idade, embora, na minha experiência, ela gere discussões mais úteis com crianças de três a seis anos. Inicialmente, conversamos sobre a ideia de ‘pertencer’ e pergunto às crianças o que a palavra significa para elas. Consideramos os diferentes grupos aos quais elas pertencem: escola, sala de aula, amigos, esporte, igreja, etc.
Eu explico como esses grupos podem mudar com o tempo, mas que há um grupo ao qual sempre faremos parte: nosso grupo familiar. Algumas vezes os adultos param de se amar, então um dos pais sai de casa e se muda para outra cidade ou outro país, mas nossos pais sempre serão nossos pais e sempre seremos seus filhos. Nós pertencemos às nossas famílias e eles pertencem a nós durante toda vida... (Uma O’Conell. As Pedras do Pertencimento : o trabalho sistêmico nas escolas in Conexão Sistêmica Sul - 2013). Relato completo na revista e site.
Nesse exercício Una O’Conell entrega para cada criança três pedras: uma representando a criança e as outras duas representando o pai e a mãe. Una sugere às crianças que guardem as pedras em lugar seguro e sempre que elas precisarem segurem as pedras na palma da mão e tentem perceber se o fato de terem seus pais próximos faz com que se sintam mais apoiados.. Após a atividade muitos efeitos positivos aconteceram. Os alunos relataram que se sentiram mais fortes, mais seguros, mais confiantes. Em Taguatinga-DF nós experimentamos o exercício com alunos do Ensino Fundamental e da Educação infantil. Foi gratificante observar o cuidado dos alunos com as pedrinhas. Alguns colocaram as pedras no estojo de lápis e outros guardaram em casa. Um exercício simples e profundo...

Exercício incluso no 2º módulo do curso de Pedagogia Sistêmica. (Hellen Vieira)

(*) Hellen Vieira da Fonseca- Possui graduação em Pedagogia pela Universidade Católica de Brasília (1987). Experiência em Pedagogia Sistêmica - Atualmente é professora - SEE - DF. Tem experiência com Educação Especial atuando nas seguintes áreas: Deficiente Intelectual, Deficiência Múltipla, Condutas Típicas/Autismo e Inclusão. Ministrou diversos cursos e palestras relacionaodas a Educação Especial. Organizou seminários, simpósios, encontros e feiras para estudo e divulgação da Educação Especial. Atuou como coordenadora pedagógica das áreas citadas e como diretora de uma escola exclusiva para alunos com Necessidades Educaconais Especiais. (Texto informado pelo autor)