Pedro Uzun - Psicologo e Constelador Sistemico |
Quando abordei o assunto sobre terapia de regressão e
questionei a existência de vidas passadas, em momento algum tive ou tenho a
intenção de induzir quem quer que seja a acreditar ou duvidar da possibilidade
de reencarnação. O fato é que, a terapia de “regressão” (como eu disse, o termo
dá margem a confusão), quando bem conduzida, em muitos casos traz a solução de
problemas emocionais e até físicos. No processo emergem, do lado esquerdo da
tela (veja o primeiro artigo), algumas situações que indubitavelmente pertencem
ao passado da vida atual, ao passo que outras parecem pertencer a outras épocas
e lugares, levando o sujeito a ter a nítida impressão de ser ele mesmo
vivenciando outras vidas.
É claro que, se por motivos filosóficos ou religiosos o
indivíduo nega essa possibilidade, ele mesmo bloqueia o material que pode
surgir. No entanto, se ele se permite admitir esse material como se fosse uma
fantasia que vem do inconsciente, sem questionar a origem do material, vai se
beneficiar do processo todo. Isto tenho observado ao longo do meu trabalho com
“regressão” (aliás, essa é apenas uma das técnicas que utilizo).
Isto posto, considero a possibilidade de que o material que
emerge seja real, porém não ocorrido com o cliente, quer ele acredite ou não em
reencarnação e aí surge a possibilidade de que o que ocorreu pertence a algum
ancestral dele ou de outras pessoas, bem como do assim chamado “inconsciente
coletivo”, proposto pelo psicólogo Gustav Jung. Isso porque esse material tem
algo a ver com a problemática apresentada pelo cliente de terapia.
O que mais reforça meu questionamento é o avanço da Física
Quântica, onde aparece “O Campo Unificado” de Einstein, as teorias do Físico
indiano Amit Goswami, o trabalho do biólogo e parapsicólogo inglês Rupert
Sheldrake entre outros e, mais recentemente, o trabalho iniciado pelo psicólogo
alemão Bert Hellinger, chamado de “Constelações Familiares”, assunto que vou
abordar proximamente. Todas essas descobertas dos grande cientistas comprovam
que, além da nossa individualidade, fazemos parte indissolúvel de todo o
Universo. Com isso a nossa tela do Agora ganha novas dimensões.
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