terça-feira, 12 de dezembro de 2017

O PENSAMENTO SISTÊMICO E A NOVA MEDICINA" COM LUCIANO ALVES


Depois de extensa pesquisa de milhares de pacientes, o Dr. Hamer  finalmente concluiu que a “doença” surge por um choque para o qual estamos totalmente desprevenidos, um choque inesperado.
Este último ponto é muito importante. “Na verdade, o Dr. Hamer explica que o que chamamos de doença, é uma resposta biológica especial da natureza para uma situação incomum, e quando a situação “choque” é resolvido, corpo pode manifestar-se através de sintomas e após, retorna à normalidade.”.

O Dr. Ryke Geerd Hamer, é um dos entusiastas da influência emocional sobre as doenças físicas. A convicção veio de uma triste experiência pessoal que marcou profundamente a sua trajetória profissional. Assista a este vídeo e saiba aqui o que é a Nova Medicina Germânica e os seus benefícios para médicos e pacientes.

sexta-feira, 8 de dezembro de 2017

VÍNCULO E LIBERAÇÃO



Jakob Robert Schneider (*)
Basicamente, as constelações procuram responder a duas perguntas. A primeira é: “O que enreda nas famílias umas pessoas no destino de outras e o que as libera de tal enredamento?” A segunda: “Como pode o amor ser bem sucedido?” Estas perguntas se desdobram de várias maneiras no trabalho com as constelações. Em nossos relacionamentos e, portanto, em nossa alma, estamos profundamente ligados a outras pessoas, principalmente nas trocas importantes em nossa vida, entre o dar e o receber. Acontecimentos passados, mesmo remotos no espaço e no tempo, continuam produzindo seus efeitos em nossa alma, em nossas vivências e sentimentos, em nosso pensamento e ação, estejamos ou não conscientes deles. Todos  sabemos disso, e esse conhecimento acompanha as pessoas, como o atestam seus testemunhos escritos.
O que nos prende uns aos outros? O que sucede quando queremos desprender-nos desses vínculos, se isso realmente é possível? De que maneira eles nos conduzem? Como nos ajudam ou nos prejudicam? Quando nos prejudicam, somos realmente capazes de desprender-nos? De que maneira? O que nos liga aos mortos e o que nos desprende deles? O que nos prende a uma velha dor, a uma culpa antiga, a um velho pavor, não só de nossas vivências pessoais, mas também de outras pessoas que amamos e às quais pertencemos? Como podemos livrar-nos de necessidades antigas e da compulsão de repetir coisas dolorosas, que invadem nossas novas situações de vida com eventos passados que ainda precisamos dominar?
O que importa nas constelações familiares é a superação de traumas, não apenas daqueles que resultaram de experiências pessoais, mas principalmente de traumas de outras pessoas a que nos ligamos pela compaixão, por um amor muitas vezes cego e por um cego desejo de uma compensação, deslocada no tempo e no espaço. O tema das constelações são o amor e suas consequências: o masculino e o feminino, a relação entre pais e filhos, o fluxo da vida e do amor entre as gerações e os fatores que o inibem. Nas constelações encaramos a vida e a morte, os acontecimentos funestos e  terríveis que irrompem em nossa vida, a justiça, a culpa e a expiação, as vítimas e os perpetradores, os bons e os maus, a verdade e a mentira, o segredo e as confidências imprudentes, o ódio e a reconciliação, a retribuição no mal e no bem. O que está aí em jogo é a união e a solidão, o retrospecto e a perspectiva, o contentamento e a felicidade, o medo, a depressão e o desespero.
Contemplamos tudo aquilo que constitui nossa vida interior em face dos acontecimentos de peso em nossa vida. Procuramos ver o que nos ameaça e o que de algum modo nos impede de realizar nossa vida. Procuramos ver o que nos toma um pouco mais livres de problemas para o futuro. As constelações giram sobre o que nos vincula, como destino ou sorte acidental, e sobre o que deriva de nossa responsabilidade, seja como for que possamos ser livres. O que nos é determinado na vida? Como podemos deixar para trás coisas passadas que se imiscuem entre nós e o nosso futuro, para que o passado não desfigure nosso olhar para o futuro, mas antes o sustente? Que “leis” atuam pelo destino e que “ordens” contribuem para o sucesso do amor? Como podemos chegar a um bom termo entre as forças que vinculam nossa alma e nossa mente e as forças que as liberam? Todas estas perguntas comparecem nas constelações, encaixadas em contextos sistêmicos.
 As respostas não são buscadas no nível pessoal e autônomo do indivíduo, mas no contexto das relações familiares e sociais e dos eventos que as influenciam. Naturalmente, sempre se trata do amor. Apesar de toda a funcionalidade da reprodução e do crescimento, das condições biológicas, das leis físicas e de outras normas imanentes aos sistemas, apesar de tudo o que assegura ao nosso corpo e ao nosso cérebro a sobrevivência e a transmissão dos genes, o amor é a qualidade básica da vida humana e do que chamamos de “alma”.
AMOR DE VÍNCULO E EMARANHAMENTO
Em virtude de nossa geração e de nosso nascimento, e pela necessidade que temos dos grupos para sobreviver e crescer, somos reciprocamente ligados nesses grupos, de um modo profundo e geralmente inconsciente. A força anímica que, precedendo qualquer amor pessoal, mantém unidos os grupos para gerar, sustentar e desenvolver a vida, é o amor de vínculo. Esse amor é uma força que provê a consciência moral, que está a serviço da sobrevivência do grupo e da transmissão e do desenvolvimento da vida, sem que precisemos pensar a respeito e planejar algo com essa finalidade. A energia e os efeitos desse amor de vínculo podem ser sentidos - muitas vezes, de uma forma impressionante - nas constelações familiares, nos processos em que há um emaranhamento.
Está envolvido, ou enredado, aquele que, sem o querer ou mesmo perceber, revive compulsoriamente o destino de outras pessoas em sua família ou em seu grupo, ou direciona cegamente a própria vida, em domínios essenciais, para identificar-se com destinos alheios. O amor de vínculo, que encara o indivíduo apenas em sua função para a sobrevivência do grupo, entra num duplo conflito: de um lado, com o instinto individual de autopreservação, pelo qual um grupo se mantém e se reproduz às custas do egoísmo individual; e, de outro lado, com a simpatia com que os membros individuais do grupo se percebem e inter-relacionam, como pessoas que amam. As forças do vínculo, conscientes ou inconscientes, atuam sobre nossa consciência. O conhecimento da forma de atuação dessas forças, comandadas pelo destino, é imprescindível para a compreensão e para a prática das constelações familiares.
 A descoberta e a descrição, recentes e atuais, desses processos de vínculo e emaranhamento anímico através da consciência constituem, talvez, juntamente com os caminhos de solução reconciliadores e integradores, o principal mérito de Bert Hellinger.
(*)Jakob Robert Schneider - Diplomado em Filosofia, Teologia, Educação Física e Pedagogia. Trabalha com aconselhamento individual e de casais e com terapia de grupo.  Membro do IAG, comunidade internacional para o desenvolvimento do trabalho sistêmico nos moldes de Bert Hellinger.


sábado, 2 de dezembro de 2017

CONSTELAÇÃO E PSICOSSOMÁTICA SISTÊMICA


Este vídeo esclarece de modo didático e pratico a História das Constelações Sistêmicas criadas pelo filosofo e terapeuta Bert Hellinger, seu modo de funcionamento, pratica, dinâmica, princípios em que se apoiam, bem como, sua eficácia e aplicação em diversas áreas e setores da vida.
Sua aplicabilidade tem sido reconhecida em vários países da Europa, Ásia e América. No Brasil as Constelações Sistêmicas estão encontrando receptividade nas áreas do Direito – Direito Sistêmico- Psicologia, educação e nas atividades empresariais.

Assista ao vídeo para saber mais sobe o QUE e COMO as constelações Sistêmicas podem fazer por você.

quarta-feira, 22 de novembro de 2017

CONSTELAÇÕES FAMILIARES


CONSTELAÇÕES  FAMILIARES
Por Manúcia Passos de Lima (*)
As constelações familiares se referem a uma abordagem fenomenológica de terapia breve desenvolvida por Bert Hellinger (filósofo e terapeuta alemão)  e amplamente divulgada por diferentes países e culturas.
Padrões de auto-sabotagem, dificuldades de relacionamentos e de aprendizagem, perdas precoces e dependências químicas são algumas das várias questões que podem ser abordadas em uma sessão de constelação familiar que tanto pode ser feita em grupo quanto individualmente, e em ambos os casos os benefícios são evidentes.
De acordo com a visão sistêmica das constelações familiares três princípios fundamentais atuam simultaneamente dentro de todo e qualquer sistema familiar e quando estes três princípios são devidamente respeitados o amor e a ordem fluem com harmonia fortalecendo tanto os indivíduos quanto suas relações. Estes três princípios são:
Lei do pertencimento que se baseia no fato de que todo aquele que entra num sistema familiar dele faz parte, inclusive os “abortos”, os “meios” (meio irmão, meio tio...), os amantes e os “exs”.O pertencimento cria o  vinculo indissolúvel.
Lei da hierarquia que reza que todo aquele que entra na história familiar – consciente ou não – deve ter seu lugar respeitado e quanto  mais reconhecemos o lugar do outro melhor nos posicionamos tanto no sistema familiar quanto na vida. Por exemplo, o primeiro filho sobrevivente de um casal que teve três abortos é de fato o quarto filho deste casal e não o primeiro como o senso comum normalmente colocaria. O segundo companheiro de uma mulher é “o segundo companheiro” e jamais será o primeiro, independente das circunstâncias de como esta mulher ficou ou não viúva e de quanto tempo durou a primeira relação conjugal. Os mortos (e os não nascidos)  não perdem o lugar que ocupam na estrutura hierárquica do sistema.
Lei da troca justa que afirma que as relações crescem e se fortalecem à medida que as trocas se fazem de forma equilibrada. Relações em que um da partes dá sempre mais do que recebe estão fadadas ao enfraquecimento e conseqüente fim, pois se tornam insustentáveis. De fato o que nutre saudavelmente as relações são as trocas justas. O desrespeito à lei da justa troca gera sofrimento e separação.
Quando estas três leis são obedecidas o amor flui ordenadamente e a ordem se estabelece amorosamente. Contudo, por ignorância dos fatos e por desrespeito a estas três leis, o que acontece com muita freqüência é que muitas vezes para darmos um lugar a algum ente excluído ou como uma forma de amor cego assumimos “papéis que não nos cabem” e que nos trazem a sensação de estarmos “des-locados, uma sensação de estarmos fora de casa e fora do eixo... meio que perdidos ou injustiçados nos levando a desconfortos e sofrimentos internos e externos.
As constelações familiares – que tem a vantagem de ser uma terapia breve em que uma questão pode ser abordada numa única sessão que tanto pode ser individual quanto em grupo – propiciam um olhar mais amplo tanto sobre a questão quanto sobre as suas possíveis causas levando o cliente a caminhos de soluções que necessariamente passam pelo crivo das três leis acima mencionadas.
Na visão sistêmica é essencialmente salutar olhar e acolher os próprios pais e antepassados como fonte de vida e de força, afinal, nossas raízes neles estão. Tomar nossos pais como fonte de vida e força é abrir mão de julgamentos mesquinhos que “choram a falta de algo” (“Ah... podia ter sido melhor...”) e se realinhar com o Dom Maior da Vida que frutifica e renova a se mesmo. Somos frutos e sementes do Dom Maior da Vida em que a abundância e plenitude devem e sempre se sobrepõem às supostas faltas. As constelações visam o futuro e soluções, e portando jamais a falta, e nisto se ancora boa parte de seu poder de cura (que é o restabelecimento da ordem e do amor).

A propósito a abordagem sistêmica das constelações tem sido cada vez mais utilizadas também em empresas e instituições de ensino com resultados muitos rápidos e gratificantes.
(*) Manúcia Passos de Lima
Espirituosa, questionadora, inovadora, próspera, objetiva, prática e muito grata à Vida.
Consteladora, Renascedora e escritora na empresa Estancia do Caminho do Meio
Estudou mudança de hábitos na instituição de ensino PUC-SP
Estudou Pós graduação em Jogos Cooperativos na instituição de ensino Unimonte Santos
Estudou Ciências sociais na instituição de ensino FAFICH - UFMG
Mora em Goiânia onde atende Constelação Familiar

terça-feira, 7 de novembro de 2017

OS ANTEPASSADOS.

“Gratidão e reverencia é o que desejo expressar, a todos que navegam comigo no fluxo da  existência. Aos meus ancestrais, porque neles se encontram minhas raízes e a fonte do amor que gerou meus pais. Aos meus pais, Zevelim e Neném Borges, porque o amor que os uniu gerou a vida que recebi de todos que vieram antes”–MAZÉ FONTES- Oferecimento do Livro:NENÉM BORGES CEM ANOS DE AMOR”.

Gratidão queridos pais, avós e demais ancestrais por terem tecido o meu caminho.
Imensa gratidão pela imensidão dos seus sonhos que, de alguma forma, são hoje a minha realidade.
A partir deste ponto e com muito amor, dou luz à tristeza que houve nas gerações passadas, dou luz à raiva, às partidas prematuras, aos nomes não ditos, aos destinos trágicos.
Dou luz à flecha que cortou caminhos e tornou a calçada mais fácil para nós.
Dou luz à alegria, às histórias repetidas várias vezes.
Dou luz ao não dito e aos segredos de família.
Dou luz às histórias de violência e ruptura entre casais, pais e filhos e entre irmãos e que seja o tempo e o amor que volte a unir.
Dou luz a todas as memórias de limitação e pobreza, a todas as crenças desestruturantes e negativas que permeiem o meu sistema familiar.
Aqui e agora semeio uma nova esperança, alegria, união, prosperidade, entrega, equilíbrio, ousadia, fé, força, superação, amor, amor e amor.
Que todas as gerações passadas e futuras sejam agora, neste instante, cobertas com um arco-íris de luzes que curem e restaurem o corpo, a alma e todos os relacionamentos.
Que a força e a bênção de cada geração alcance sempre e inunde a geração seguinte.
Assim seja. Assim é!”
Autor desconhecido.

quinta-feira, 2 de novembro de 2017

QUINTO CÍRCULO DO AMOR: SERVIÇO PARA A HUMANIDADE

Constelação Familiar Sistêmica - Quinto Círculo do Amor de Bert Hellinger -  Video de Guilherme Fernandes
Texto Postado Por Andrea P. Murer – (*)
Você já deve ter ouvido a famosa frase de Bill Gates:
“Antes de tentar arrumar o mundo, tente arrumar o seu próprio quarto.”
Aqui ela cai como uma luva, porque muitas vezes tentamos defender grandes causas, realizar grandes feitos e/ou transformar todo o mundo, porém não nos damos ao trabalho de arrumar nosso quarto.
Encontrar seu lugar na vida e no mundo, passa por encontrar primeiro seu lugar em casa, ou seja, na família; do contrário ainda que você se esforce muito e empenhe o seu melhor, os resultados na maioria das vezes serão muito aquém do que os esperados.
Nosso sucesso e realização plenos passa necessariamente por nossos pais, pelo serviço aos outros, pelo relacionamento e pela inclusão de toda nossa família (e em muitos casos pelos filhos), porque em cada etapa é necessário desenvolver posturas e recursos que nos serão extremamente úteis no Quinto Círculo do Amor.
“O mesmo movimento em que incluo em meu amor o que até agora foi excluído ou temido, eu estendo, em seguida, a todos os outros seres humanos. Este é o Quinto Círculo do Amor. O Quinto Círculo do Amor se dirige à humanidade, ao mundo, como tal. Aqui se trata de concordar com o mundo como ele é. Isto diz respeito à capacidade de reconciliação entre os povos, por exemplo. Este é o amor universal, que sabe que somos movidos por poderes superiores. Para mim, todos os seres humanos são bons. Cada um é apenas da maneira como pode ser. Ninguém pode ser diferente do que é, em sua situação. Por isso, trato a todos com o mesmo respeito. Essa atitude, esse modo de proceder é uma realização da própria alma. Ninguém pode dispensar o outro dessa realização. Muitos que buscam ajuda querem tê-la sem realização pessoal, mas quando sentem quanta alegria essa realização lhes proporciona, essa compreensão lhes abre novas possibilidades de se moverem na vida. Isso sempre passa por uma compreensão. A emoção do amor tem pouca compreensão. Quando fico estacionado nessa emoção, pouca coisa acontece, fico amarrado. No Quarto e no Quinto círculos do amor ultrapasso essa estreiteza e atinjo um nível espiritual.” Bert Hellinger
Círculos do Amor como um caminho e não como o caminho.
Esse é o caminho do homem comum, que descobre o valor das pequenas felicidades e que se concentra em fazer primeiro aquilo que é preciso, e depois se contenta em fazer aquilo que é possível.
Porém à medida que faz o que é possível acaba percebendo que mais possibilidades se abrem em sua vida, e assim, de passo em passo, fazendo apenas o que é possível vive plenamente sua vida, e a leva para frente.
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 (*)- https://andreapmurerpsicologa.wordpress.com/
Texto acima é  baseado no livro, UM LUGAR PARA OS EXCLUÍDOS, onde Hellinger descreve os 5 Círculos do Amor, através do qual nos mostra a jornada que nos leva a encontrar o nosso lugar no mundo.

quarta-feira, 25 de outubro de 2017

CONSTELAÇÃO FAMILIAR: GRUPO, INDIVIDUAL OU ONLINE? QUAL A MELHOR FORMA?


Vídeo de Isabela Couto, com apresentação didática que esclarece de modo interessante o QUE e o COMO das constelações familiares. Muita gente tem dúvidas sobre como é possível acontecer uma Constelação Familiar sem a participação de representantes humanos. Assista  este vídeo e verifique como isso é possível e viável. Veja! Para entender mais sobre esta fascinante terapia chamada Constelação Sistêmica que atrai e confere resultados práticos para milhares de pessoas no mundo e no Brasil.

Isabela Couto é  Psicanalista e Facilitadora de Constelação Familiar Sistêmica. Membro da Abrafp - Associação Brasileira de Filosofia e Psicanálise. De Itabira De Mato Dentro, Minas Gerais, Brasil. Mora e atende em Betim. Gerencia Isabela Couto Constelação Familiar Sistêmica.  

sexta-feira, 20 de outubro de 2017

O QUE É CONSTELAÇÃO FAMILIAR SISTÊMICA?

Conheça a terapia chamada constelação familiar ela lhe ajudará a desatar os nós do passado e, quem sabe, do destino. Aquilo que se repete na sua vida e família sejam acidentes trágicos, diagnósticos difíceis, inventários inconclusos, traições ou qualquer outro assunto/questão para o qual não encontra solução logica por mais que se esforce. Este vídeo de Guilherme Fernandes levanta uma luz para que procure, no seu sistema familiar, a causa de tudo isso.

quarta-feira, 18 de outubro de 2017

AMOR CEGO E AMOR SABIO - Video

Por Manúcia Passos de Lima  (*)
O amor cego vê sim, só que de forma muito limitada, embaralhada e confusa. É o tipo de amor que nos leva a assumir papéis que não nos cabem, a tomar as dores dos outros, e, muitas vezes, dar cabeçadas… O amor cego é o que restringe, exclui e confunde pessoas e relações; é o que – de tão desordenado – nos desgasta e nos sufoca, nos põe na retranca e emperra o fluxo da história.
Por outro lado existe o amor sábio, aquele que vê além de fatos e dados, e enxerga pessoas e relações e as muitas dinâmicas que as envolvem. O amor sábio abre mão dos julgamentos e se abre para reconciliações, busca soluções e indica caminhos mais luminosos e possibilidades mais gratificantes.
O amor sábio é o que nos ensina que para fluir temos de – humildemente – nos desvencilhar de velhas crenças e histórias, que para florescer e frutificar precisamos nos colocar bem presentes no presente com a alegria  de quem se sabe e se sente bem enraizado na dinâmica da vida.
O amor sábio, muitas vezes já foi cego, e aprendeu a abrir o coração para o desconhecido, ou ainda não reconhecido. Sábio mesmo é o amor que vê a vida tal qual ela se dá, com toda a sua graça e gratuidade.

(*) Manucia Passos de Lima - Mestre em Filosofia, cientista social pós-graduada em Jogos Cooperativos especializada em Constelações Familiares e Renascimento. Empreendedora, escritora, palestrante e facilitadora de técnicas e instrumentos que - de forma rápida e prática - promovem soluções e mudanças favoráveis à maior realização pessoal e alta qualidade de vida.

terça-feira, 10 de outubro de 2017

TEMPO E TEMPLO DE OPORTUNIDADES


Por Manúcia Passos (*)
DEScompensados nos sentimos quando, com nossas infantis necessidades de exclusividade, excluímos e, fragmentados, perdemos a força e o poder da inteireza do Todo.
COMpensados nos sentimos quando pensamos grande, bem GRANDE, TÃÃÃÃO GRANDE que incluímos, cada vez mais, todos, tudo e o Todo em nossos pensamentos, em nossos corações e, sobretudo, em nossas atitudes. Quanto melhor COMpensamos mais compensados ficamos e vice-versa.

(*)Manúcia Passos de Lima é Consteladora, Renascedora (terapeuta de respiração), escritora, palestrante e empreendedora. Proprietária e coordenadora da Estância do Caminho do Meio (Goiânia e Região, Brasil ) servindo à vida sobretudo com soluções sistêmicas - via constelações - e com expansão da capacidade e consciência respiratória - via técnicas de respiração como "Renascimento". Escritora, empreendedora e inspiradora de boas ideias e soluções.

sexta-feira, 6 de outubro de 2017

O QUE É A CONSTELAÇÃO FAMILIAR? ENTREVISTA COM DÉCIO FABIO DE OLIVEIRA JR

Décio Fabio de Oliveira Jr é medico e Constelador Familiar. Atende em Belo Horizonte onde também ministra curso de formação para Consteladores Sistêmicos. Neste vídeo, entrevista na TV GAZETA, ele explica de forma didática e simples o que são as Constelações Sistêmicas. As leis sistêmicas, movimentos e princípios. Aborda o mecanismo de repetição de padrões; o amor infantil ou cego; a lealdade inconsciente; destinos difíceis; os movimentos dos representantes e a forma como funciona uma constelação familiar. VEJA O VÍDEO. Veja também a segunda parte.

quinta-feira, 5 de outubro de 2017

AS HERANÇAS DO DNA...

Por Denize Terezinha Teis – Contribuição de Gilberto Heck – Constelador  Sistêmico.
O nascimento de uma criança sempre vem acompanhado de muitas expectativas por parte dos pais e de sua família. Não raramente presenciamos e também participamos de ocasiões em que os pais, familiares e amigos, em volta do bebê, empenham-se para constatar “com quem é que ela/ele, afinal, se parece”. Isso é tão corriqueiro que demonstra que ninguém duvida que as características físicas são herdadas.
É visível também a alegria do antepassado quando reconhece, na criança, a sua boca, a sua orelha, os seus olhos, os dedos do pé... mas o DNA está a serviço de algo muito maior do que apenas a transferência de traços físicos facilmente notados.
Pesquisas científicas recentes têm demonstrado, por exemplo, que os eventos traumáticos ficam registrados no DNA de animais e pessoas. Uma equipe de cientistas da Emory University School of Medicine, em Atlanta, constatou que os descendentes de ratos estimulados a sentirem “medo do cheiro da flor de cerejeira” carregavam consigo o mesmo trauma dos pais embora nunca antes tivessem sido submetidos a essa experiência. Como assinala o cientista responsável pelo experimento, os resultados “permitem perceber o modo de como as experiências de um pai, mesmo antes de conceber filhos, pode influenciar significativamente na estrutura e função no sistema nervoso das gerações subsequentes”.
Essa conclusão também pode ser confirmada com a pesquisa genética liderada pela cientista Rachel Yehuda no hospital Mount Sinai, de Nova York com 32 homens e mulheres que foram prisioneiros nos campos de concentração nazistas ou que tiveram que se esconder durante a Segunda Guerra mundial, sofrendo, com isso, traumas de diferentes ordens. Os pesquisadores também analisaram os genes dos filhos desses participantes e identificaram uma propensão maior a distúrbios de estresse se comparados aos genes das famílias judias que viviam fora da Europa durante a guerra, o que permitiu a constatação de que “as mudanças nos genes dos filhos só podem ser atribuídas à exposição de seus pais ao Holocausto”, conforme destaca Yehuda.
Esses resultados não causam surpresa para as pessoas que conhecem ou têm contato com as constelações familiares sistêmicas. A experiência de participar de grupos ou sessões de constelação já é suficiente para conceber o que os cientistas precisaram constatar a partir de todo um investimento de tempo e recursos humanos e materiais. No entanto, essa descoberta científica coloca sob  holofotes, mesmo sem ter a intenção, o trabalho da terapia sistêmica familiar que contribui, grandemente, para o entendimento da causa de traumas ou de outras questões que impedem que a energia da vida flua em um sistema familiar. Ao focalizar o ponto, o lugar em que a energia ficou obstruída no sistema familiar, a constelação permite o restabelecimento do equilíbrio e do bem-estar pessoal.
A confirmação da ciência àquilo que “a alma já sabe” contribuirá, sem dúvidas, para muitos debates frutíferos e necessários. Aliás, é o mínimo que uma descoberta como essa nos demanda... Há algum tempo li a frase “a ciência nos liberta”. Por inúmeras razões, não tenho dúvidas quanto a isso, mas ela não o faz gratuitamente. A lei do equilíbrio entre o dar e o receber está presente em todos os espaços de relacionamento humano, inclusive na ciência. Essa, ao nos dar algo grandioso, espera uma contrapartida grandiosa... A maior delas seja, provavelmente, a realização de ações de zelo e cuidado dos seres humanos entre si, principalmente em relação às crianças que como resultado de uma convivência caracterizada pelo amor e pelo respeito podem vir a desenvolver registros positivos em seu DNA e transferi-los para as futuras gerações. Sem dúvidas, “o DNA está a serviço de algo muito maior”... maior do que a transferência de características físicas ou de traumas... está a serviço de Deus que, também, nas mais delicadas de suas criações, nos indica o caminho do amor...

quarta-feira, 4 de outubro de 2017

O OLHAR DAS CONSTELAÇÕES SISTÊMICAS PARA AS DOENÇAS

DE QUE (OU QUEM) UMA DOENÇA PODE QUERER NOS LEMBRAR?

Postagem do Instituto Ipê Roxo – por : Ana Garlet (*) - http://www.anagarlet.com.br
Nossa vida e nossa felicidade são marcadas pela atitude que adotamos diante de nossos pais e da história da nossa família. Quando nos defendemos ou nos recusamos a reconhecer o que nos pertence, muitas vezes somos lembrados, por uma doença ou um sintoma, daquilo que excluímos.
A história de nossa família nos pertence. Estamos a ela vinculados, ela é uma parte de nós e marca a nossa personalidade, com todas as forças e fraquezas que temos.
Certos sintomas e doenças são associados a diversos acontecimentos e condições que provocaram nos pacientes a perda da vinculação com a família ou a insegurança quanto a essa vinculação, ou ainda a dinâmicas de culpa ou de destinos trágicos na família.
Apegamo-nos a muitas doenças e sintomas pelo anseio de proximidade com nossos pais ou pela necessidade de pertencer à nossa família. Muitas vezes atua aí uma necessidade inconsciente de compensação, quando nos sentimos culpados ou exibimos uma pretensa reivindicação. Ou então uma doença nos obriga a uma parada quando infringimos uma ordem com nossa atitude ou nosso comportamento.
As experiências e vivências traumáticas nas famílias causam medo a todos os seus membros através de gerações e provocam separações entre pais e filhos, entre gerações antecedentes e subsequentes. Contudo, o que muitas vezes é sentido como um peso e dificuldade abriga em seu seio uma força especial.
O Constelador, O Médico e o Paciente
A Constelação Familiar, como um método de aconselhamento e terapia, desenvolveu-se e expandiu-se, no decurso dos últimos 15 anos, em muitas áreas profissionais.
As constelações com doentes ampliam as possibilidades de uma ação ainda mais salutar no domínio da medicina. A consideração de envolvimentos sistêmicos e transgeracionais, além das conexões com dinâmicas familiares, projeta uma NOVA LUZ sobre a saúde e doença, e as luzes obtidas em constelações de doenças e sintomas possibilitam um enfoque mais integral da pessoa doente.
O Constelador é um assistente do médico ou terapeuta e não tem a intenção de substituir os seus métodos de tratamento e aconselhamento. Contudo, principalmente quando procedimentos usualmente eficazes não proporcionam o resultado desejado ou esperado, OLHAR PARA O QUADRO DE FUNDO MULTIGERACIONAL da família abre novas possibilidades adicionais para a cura.
Poucos são os pacientes que conseguem inicialmente perceber uma relação entre sua doença e sua família, ou reconhecer a influência que eles próprios exercem sobre sua doença. Nesse particular, as constelações fornecem-lhes importantes pontos de apoio.
Sobre isto, o Bert Hellinger, o criador deste novo método de terapia breve afirma de forma muito direta, apontando inclusive, um caminho para o início do movimento da cura.
“Tudo aquilo de que me lamento ou queixo, quero excluir. Tudo aquilo a que aponto um dedo acusador, quero excluir. A toda a pessoa que desperte a minha dor, estou a excluí-la. Cada situação em que me sinta culpado, estou a excluí-la. E desta forma vou ficando cada vez mais empobrecido.
O caminho inverso seria: a tudo de que me queixo, fito e digo: sim, assim aconteceu e integro-o em mim, com todo o desafio que para mim isso representa. E afirmo: irei fazer algo com o que me aconteceu. Seja o que for que me tenha acontecido, tomo-o como a uma fonte de força. É surpreendente o efeito que se pode observar neste âmbito”.
Nós temos tudo o que precisamos
Nossa vida e nossa felicidade são marcadas pela atitude que adotamos diante de nossos pais e da história de nossa família. Quem se sente em sintonia com sua família pode assumir sua vida em plenitude e mais adiante, talvez, transmiti-la.
Artigo escrito a partir de trechos extraídos da obra de Sthefhan Hausner, Médico constelador alemão, em seu livro: “Constelações Familiares e o Caminho da Cura”.

(*)Por Ana Garlet - advogada e Consteladora Familiar do Ipê Roxo.
https://iperoxo.com/


terça-feira, 3 de outubro de 2017

O SEGUNDO CICLO AMOR- NOSSA INFÂNCIA

https://www.facebook.com/100012477840139/videos/340553849703874/

Vídeo de  Guilherme Fernandes - Facilitador de Constelação Familiar e Organizacional na empresa Constelações Familiares - Um Caminho para o MAIS VIDA .Advogado na empresa GFADV- Mora em São Luís- Atende Constelação Familiar em São Luiz - MA
O Segundo Círculo do Amor de Bert Hellinger é sobre a nossa infância!
Mais um vídeo feito com muito amor e carinho para vocês! 😃
Para quem ainda não assistiu o video sobre o Primeiro Círculo do Amor ou quer assistir novamente, eis o link: https://m.facebook.com/story.php…
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domingo, 1 de outubro de 2017

O QUE SÃO AS CONSTELAÇÕES FAMILIARES

https://www.facebook.com/guilhermefernandescf/videos/1277460905695695/descf/videos/1277460905695695/

Esse vídeo esclarece de forma simples o que são as Constelações Familiares. Muito bom para quem sabe o que é e para quem ainda tem dúvidas sobre esta terapia. Veja para entender mais completamente o que é a Constelação Familiar.  Segue  um vídeo bastante elucidativo e didático!

sexta-feira, 29 de setembro de 2017

OS CICLOS DO AMOR -Bert Helinguer


SEGUNDO CÍRCULO DO AMOR – INFÂNCIA E PUBERDADE
Nós recebemos muito de nossos pais e jamais seremos capazes de retribuir à altura tudo o que nos deram, porque como poderíamos retribuir a vida que recebemos através deles, e todos os anos de cuidado e dedicação a nós.
Você já deve ter reparado como as pessoas têm uma necessidade inconsciente de querer compensar os outros. Por exemplo, quando recebemos um presente inesperado, sentimos necessidade de dar algo àquela pessoa em troca.Imagine, então, o tamanho de nossa necessidade de retribuirmos a nossos pais.Como os pais dão muito, logo nos filhos cresce um enorme desejo inconsciente de retribuir, e isso gera uma grande pressão.É essa pressão, por exemplo, que normalmente gera a necessidade do jovem de sair de casa e ganhar a própria vida, especialmente no caso dos homens.
Se não podemos simplesmente devolver o muito que recebemos de nossos pais a eles, o que fazer, então?
Aqui surge a necessidade de servir aos outros, porque percebemos que o muito que nossos pais nos deram pode ser colocado a serviço das outras pessoas, através de nosso trabalho.
Assim, trabalhando, e transbordando tudo aquilo o que recebemos de nossos pais, nos sentimos dignos de receber ainda mais amor deles, pois então a pressão se transforma em serviço.Aprendemos a servir com nossas mães, porque foram elas, que em primeira instância se dedicaram a nós, cuidando para que nada nos faltasse e que sempre tivéssemos aquilo que estávamos precisando.Por isso o sucesso tem a face da mãe, porque só aquele(a) que tomou plenamente sua Mãe, pode servir através de seu trabalho, com alegria e entrega.
Pelo serviço nos conectamos a nossa Mãe.
O pai é aquele que nos conecta com a terra e com tudo o que é necessário para manter a vida. Com o pai aprendemos que o trabalho serve a um propósito e que não há propósito maior que a família. Com o pai, nos concentramos mais em fazer do que em sonhar e nos alegramos com aquilo que realizamos.
Pelo trabalho nos conectamos a nosso Pai.
Trabalho e realização.
Por isso trabalhar é tão importante para nós, porque é a forma como compensamos nossos pais por tudo o que fizeram, e assim nos abrimos a receber ainda mais amor e bençãos.
Ao contrário, quando não gostamos de nosso trabalho ou não queremos trabalhar, muitas vezes tentamos compensar nossos pais de outras formas, por exemplo, querendo carregar alguma dor ou culpa por eles, ou querendo cuidar deles como se fossem nossos filhos.
Nosso trabalho atual é sempre o certo para nós, porque ele nos confronta com tudo aquilo que queremos evitar em nossas família.Ou você acha que seu chefe age de determinada maneira com você sem motivo? Ou que seus colegas o tratam de determinado modo sem nenhuma razão?
Muitas vezes as situações que encontramos em nossos trabalhos são reflexos de nossa postura interna diante da vida, e essa postura por sua vez é reflexo da maneira como estamos em relação Primeiro Círculo do Amor, ou seja, preenchidos por nossos pais ou vazios deles.
O Segundo Círculo do Amor é a infância. Tudo o que os pais me deram, os cuidados que tiveram por mim, dia e noite, perguntando-se: “De que a criança está precisando?”, tudo isso eu recebo deles com amor. Pois é incrível quanto de bom os pais dão a seus filhos. Os pais sabem o que lhes custou e o que significa para eles. Eu reconheço isso. Tudo o que aconteceu em minha infância eu concordo com isso agora – inclusive que meus pais não tenham visto alguma coisa, que tenham cometido erros ou que algo de insano tenha acontecido. Tudo isso faz parte. Na medida em que me defronto com esse monte de desafios e também com o sofrimento, a dor e a necessidade de me afirmar, na medida em que aceito e assumo isso, eu cresço. A criança procura evitar, às vezes, tomar e agradecer, tornando-se ela própria uma doadora. Porém, muitas vezes, ela dá algo errado ou dá em excesso: por exemplo, quando pretende assumir por seus pais algo que não lhe compete como criança. A criança tem, às vezes, dificuldade em tomar, porque o que vem dos pais é tão grande que a criança não pode retribuir na mesma medida. Então prefere tomar menos, para que não tenha de retribuir tanto. Bert Hellinger
Aqui fica mais uma dica: Se você quer realmente retribuir a seus pais pelo muito que eles lhe deram, faça algo de bom com seu trabalho.
Sirva aos outros em honra a sua mãe e use seu trabalho para gerar mais vida em honra a seu pai.
Uma vez que você tenha concluído o Segundo Círculo do Amor, e aprendido a realização de ser capaz de transbordar o muito que recebeu de seus pais no serviço aos outros, é hora de avançar…

TERCEIRO CÍRCULO DO AMOR: DAR E TOMAR
Em nossa jornada rumo à realização, depois de passarmos pela concepção e pelas primeiras fases de nosso desenvolvimento é hora de nos tornarmos adultos, pois somente um adulto é capaz de dar esse passo.
Aqui, percebemos que nos falta algo para sermos completos e passamos a procurar por um parceiro(a), então, nos rendemos à força da própria vida e tem início um relacionamento.Somente quem está preenchido de seus pais, entra em um relacionamento como adulto, pois então ele(a) não precisa exigir que o outro atenda suas expectativas ou preencha seus vazios. A pessoa já entra em um relacionamento inteira e procura o outro para se tornar completa.
Completude e realização
O homem tem algo que falta à mulher e a mulher tem algo que falta ao homem, e assim, juntos eles se completam.
Aqui, o mais importante não é o quanto cada um dá ao parceiro, e sim o quanto cada um toma para si daquilo que o parceiro lhe oferece. O equilíbrio é importante justamente no tomar, porque é necessário que ambos tomem do outro na mesma medida.
Sobre o tomar
Tomar é ato difícil, pois para tomar precisamos antes admitir que precisamos do outro, e temos sobretudo que reconhecer o valor daquilo que tomamos.
Em outras palavras, sempre que tomamos do outro algo que precisamos, devemos reconhecer o valor disso e sermos gratos ao parceiro.
Então, o dar fica mais fácil, pois será apenas a consequência do tomar.
Um relacionamento de casal nos coloca diante dos maiores desafios, porque assim como no trabalho, só que em uma intensidade e frequência desproporcionalmente maior, somos colocados diante de tudo aquilo que tentamos evitar.Tudo em nós que não foi incluído ou assimilado será constantemente trazido a nós por meio do parceiro. Por isso nossos parceiros são sempre os certos para nós.
O que mais contribuí para a permanência do relacionamento
A atração aproxima um casal, e o amor os une, porém é o equilíbrio entre o dar e o tomar que mantém um relacionamento.
Por isso, somente adultos podem ter relacionamentos duradouros e plenos, porque um relacionamento exige que eu dê e tome em equilíbrio com aquilo que meu parceiro dá e toma de mim.
Isto mostra que tomar é uma arte elevada. Trata-se de tomar valorizando o que se toma. Essa é a arte. Tudo tem algum valor. Quando alguém me dá alguma coisa, ele me deseja algo de bom. Eu o tomo assim, porque me é dado por ele. Nesse momento tudo o que ele dá se torna valioso. Aquilo se transforma e, de repente, percebo: “Ah, isso também tem para mim algo de belo.” É nisso que consiste o tomar. Como pessoas adultas, devemos dar sem esperar receber do outro algo que ele não pode nos dar. Essa atitude nos dá força para nos tornarmos pais ou mães. Nela, o tomar se completa e com essa a transmissão, o intercâmbio entre as gerações. Este é o Terceiro Círculo. Quando ambos, o homem e a mulher, tomaram totalmente seus pais e se tornaram um casal, deixam fluir aquilo que veio de seus pais. Então se dão reciprocamente, a partir dessa plenitude, mas a experiência mostra que isso nem sempre se consegue. Bert Hellinger
Para haver equilíbrio é preciso que haja troca e também troco, ou seja, temos que dar e tomar nas coisas boas e também nas coisas ruins.
Se um dos lados sempre toma aquilo que é ruim, sem nunca pedir nada em troca, o relacionamento tende a acabar. Aquele que sempre perdoa se coloca acima daquele que é perdoado, muito acima; e um relacionamento só pode permanecer se ocorrer entre dois iguais. Assim não há outra alternativa para aquele que está abaixo a não ser partir, porque ele nunca estará a altura de seu parceiro. Nunca se sentirá realmente digno a seu lado. Geralmente ao partir aquele que foi perdoado não raras vezes diz: “Você é bom(boa) demais para mim. Não consigo permanecer a seu lado.”
Às vezes nosso parceiro nos dá algo que não gostamos, algo que não é bom, e por amor a ele tomamos o que nos foi dado, e então devolvemos a ele, também de uma maneira que ele não gosta, porém sempre com menos peso. Assim o equilíbrio pode ser mantido.
Por amor, tomamos o que é ruim e devolvemos de modo um pouco menor, porque assim nos mantemos como iguais.Preenchidos de nossos pais podemos primeiro a servir e depois a dar e tomar em um relacionamento.
Será que os relacionamento são realmente necessários para alcançarmos a realização?
No seminário de Bert e Sophie Hellinger: “Como a Constelação Familiar traz paz à família”, que ocorreu em São Paulo, dos dias 08 a 10 de abril desse ano (2016).
No último dia, Bert Hellinger pediu permissão para falar sobre o tema que ele considera o mais importante entre todos os temas: o relacionamento de casal.
Ele disse que considera o relacionamento de casal o mais importante dos temas, por que são os casais que levam a vida para frente através dos filhos, e nada é mais importante do que a vida.No entanto, o caminho do homem comum que alcança a realização, sucesso e plenitude, de forma simples e humilde, passa pelos relacionamentos.
Aqui nos rendemos à força da própria vida e fazemos o que é preciso, e demonstramos gratidão a nossos pais, fazendo exatamente como eles e nos abrindo para a possibilidade de levar a vida que nos deram para frente, ou seja, permitindo que aquilo deles que está vivo em nós, possa continuar a viver em nossos filhos.
Plenos de nossos pais, nós podemos servir aos outros com alegria e encontrarmos realização em nossos relacionamentos; com isso podemos perceber que encontrar seu lugar na vida ou no mundo, começa por encontrar primeiro o seu lugar na família. Com nossos pais somos mais e podemos mais.
Muitos podem estar pensando que o relacionamento de casal não deve ser pré-requisito para a realização pessoal, porém o que Bert Hellinger nos mostrou foi que em um relacionamento entre homens e mulheres, cada um oferece algo que o outro necessita.
Assim, o homem oferece proteção e suporte para sua mulher, que assim tem aquilo que precisa para fazer mais, e em troca a mulher dá ao homem a força e o propósito para ir além do que achava que conseguiria.
Um relacionamento de casal entre pessoas preenchidas por seus pais é fonte de força e apoio mútuos, e assim, juntos, os dois conseguem fazer mais e ir mais longe.
QUARTO CÍRCULO DO AMOR: TOMAR TODA A FAMÍLIA E/OU OS FILHOS
Esse círculo representa a aceitação plena de todo o sistema familiar, o que inclui todas as pessoas com as quais temos vínculo.
Então, quem pertence a nosso sistema familiar?
De acordo com as percepções de Bert Hellinger, as pessoas que pertencem a nosso campo familiar e que por isso podem influenciar todos os demais integrantes são:
Os avós e em alguns casos bisavós ou outros ancestrais quando esses tiveram destinos pesados;
Os pais e ex-parceiros dos pais (quando houve algum relacionamento importante);
Os tios; Os irmãos; O(A) parceiro(a); Os filhos; Os sobrinhos; Os netos.
Não raras vezes, as famílias excluem um de seus membros (seja por condená-lo ou julgá-lo indigno, seja por esquecimento, seja por medo do destino daquela pessoa), e assim, para permanecer completa a família precisa que de alguma forma o excluído esteja presente, e isso na maioria das vezes se dá com um dos membros dessa família se sentindo compelido a representar o excluído no sistema.
Normalmente, quem representa alguém que ainda está excluído do sistema é um pequeno que veio depois, o que em alguns casos significa os filhos.
Por isso, aqui também, a vida nos impõe um grande desafio, porque muito daquilo que condenamos ou julgamos, muito do que queremos esquecer, está presente nos filhos, e assim acabamos tendo que aprender a amar em nossos filhos aquilo que excluímos.
É nesse Círculo do Amor que incluímos e concordamos com toda nossa família, seja por meio da percepção de que todos os membros de nosso sistema têm o mesmo direito de pertencer e ser amados, seja por meio dos filhos.
Os filhos
Ter filhos é um ato de total entrega à força da vida, é ser totalmente tomado a serviço de algo maior em prol de algo maior.
Não é a toa que Bert Hellinger diz que o maior sucesso que uma pessoa pode ter é justamente o de dar a vida a um filho.
Para os filhos, podemos fazer tudo o que é necessário sem a preocupação de mantermos o equílibrio, e assim também estaremos retribuindo o muito que nossos pais nos deram.
Você já reparou como os avós ficam felizes quando vêm que seus netos estão recebendo de volta aquilo que deram com tanto amor a seus filhos?
Através dos filhos, muitas vezes aprendemos a amar aquilo que condenávamos em nossos pais ou ancestrais, e aprendemos a incluir tudo aquilo que queríamos evitar.
Quando estamos preenchidos de nossos pais e em equilíbrio com nossos parceiros, deixamos nossos filhos livres para viverem seus próprios destinos, sem que os mesmos sintam necessidade de retribuir querendo fazer algo por nós.
O Quarto Círculo ultrapassa os limites da consciência. Nele eu concordo com todas as pessoas da minha família como elas são, inclusive os excluídos e os difamados. Aqui se trata da plenitude interna, isto é, todos os que pertencem à minha família ganham um lugar em minha alma, inclusive os que foram rejeitados, desprezados e esquecidos. Sem eles eu me sentiria incompleto, no corpo e na alma. Somente quando os incluo em minha alma e em meu amor é que me sinto pleno e inteiro. Bert Hellinger

QUINTO CÍRCULO DO AMOR: SERVIÇO PARA A HUMANIDADE
Você já deve ter ouvido a famosa frase de Bill Gates:
“Antes de tentar arrumar o mundo, tente arrumar o seu próprio quarto.”
Aqui ela cai como uma luva, porque muitas vezes tentamos defender grandes causas, realizar grandes feitos e/ou transformar todo o mundo, porém não nos damos ao trabalho de arrumar nosso quarto.
Encontrar seu lugar na vida e no mundo, passa por encontrar primeiro seu lugar em casa, ou seja, na família; do contrário ainda que você se esforce muito e empenhe o seu melhor, os resultados na maioria das vezes serão muito aquém do que os esperados.
Nosso sucesso e realização plenos passa necessariamente por nossos pais, pelo serviço aos outros, pelo relacionamento e pela inclusão de toda nossa família (e em muitos casos pelos filhos), porque em cada etapa é necessário desenvolver posturas e recursos que nos serão extremamente úteis no Quinto Círculo do Amor.
“O mesmo movimento em que incluo em meu amor o que até agora foi excluído ou temido, eu estendo, em seguida, a todos os outros seres humanos. Este é o Quinto Círculo do Amor. O Quinto Círculo do Amor se dirige à humanidade, ao mundo, como tal. Aqui se trata de concordar com o mundo como ele é. Isto diz respeito à capacidade de reconciliação entre os povos, por exemplo. Este é o amor universal, que sabe que somos movidos por poderes superiores. Para mim, todos os seres humanos são bons. Cada um é apenas da maneira como pode ser. Ninguém pode ser diferente do que é, em sua situação. Por isso, trato a todos com o mesmo respeito. Essa atitude, esse modo de proceder é uma realização da própria alma. Ninguém pode dispensar o outro dessa realização. Muitos que buscam ajuda querem tê-la sem realização pessoal, mas quando sentem quanta alegria essa realização lhes proporciona, essa compreensão lhes abre novas possibilidades de se moverem na vida. Isso sempre passa por uma compreensão. A emoção do amor tem pouca compreensão. Quando fico estacionado nessa emoção, pouca coisa acontece, fico amarrado. No Quarto e no Quinto círculos do amor ultrapasso essa estreiteza e atinjo um nível espiritual.” Bert Hellinger
Círculos do Amor como um caminho e não como o caminho.
Esse é o caminho do homem comum, que descobre o valor das pequenas felicidades e que se concentra em fazer primeiro aquilo que é preciso, e depois se contenta em fazer aquilo que é possível.
Porém à medida que faz o que é possível acaba percebendo que mais possibilidades se abrem em sua vida, e assim, de passo em passo, fazendo apenas o que é possível vive plenamente sua vida, e a leva para frente.
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quarta-feira, 27 de setembro de 2017


O PRIMEIRO CICLO DO AMOR


NOSSA VIDA COMEÇA COM NOSSOS PAIS
Bert Hellinger
Nossa vida nesse mundo só foi possível porque um certo homem e uma certa mulher se encontraram e nos conceberam, nenhuma outra combinação de homem e/ou mulher teria resultado em nós. Assim nosso pai é sempre o pai certo para nós e nossa mãe é sempre a mãe certa para nós.
Enquanto pais eles são perfeitos, porque o objetivo máximo do encontro de um homem e uma mulher é o de gerar uma nova vida, e nisso eles foram muito bem sucedidos.
Nada é maior que a vida, e ela nos foi dada por meio de nossos pais, assim eles ocupam para nós um lugar especial. Esse é um movimento essencial para nos sentirmos plenos e podermos tomar nossos pais: o de ser capaz de reconhecer que enquanto aqueles que nos trouxeram à vida eles ocupam uma instância quase sagrada.
Como se não bastasse, o fato de nos dar a vida, os pais (sempre que isso é possível a eles) se dedicam a cuidar dos filhos, provendo e cuidando para que os pequenos tenham o melhor que eles são capazes de dar.
Os pais também erram
Aqui muitas vezes começam os conflitos, porque olhamos para nossos pais (com os olhos de crianças) e temos a ilusão de que eles podem tudo, de que eles são maiores que a própria realidade e nos esquecemos de que nossos pais são humanos, simples seres humanos que tentam fazer seu melhor com aquilo de que dispõe.
A humanidade de nossos pais é outro presente que eles nos dão, porque dessa maneira, eles nos preparam para o mundo e para a vida, e ao invés de diminuir-los o fato de serem humanos aumenta em muito sua própria grandeza, porque então vemos do que duas pessoas comuns são capazes.
Muitas vezes olhamos para nossos pais e esquecemos que eles também são filhos, de que assim como nós, eles carregam suas dores, seus sonhos não realizados e suas culpas. Esquecemos também de que nossos pais, normalmente, tiveram uma vida mais pesada que a nossa e que (cada um a seu jeito) se esforçaram para que tivéssemos condições de ir mais longe, para que nossa vida fosse mais leve.
Aqui também se encontra a grandeza de nossos pais, que são capazes de suportar uma vida e destinos mais pesados, tão pesados que jamais seríamos capazes de fazer o mesmo nas condições em que fizeram.

sábado, 23 de setembro de 2017

NUMEROLOGIA: CAMINHO DE AUTOCONHECIMENTO

UM CAMINHO DE AUTOCONHECIMENTO
Por – Mazé Fontes (*)
Os números determinam as categorias e as ideias
 e são a origem das progressões divinas e angélicas”. Pitágoras.

A Numerologia é uma técnica mística de autoconhecimento que tem como fio condutor o simbolismo dos números. É uma arte muito antiga que ensina a descobrir o significado e o mistério oculto contidos na energia que governa o nome e a data de nascimento. Através da leitura que faz do nome e da data do nascimento ajuda-nos a compreender melhorar a realidade existencial. Indicando onde é necessário colocar mais consciência, ação, vontade e motivação para vencer os desafios que a vida coloca.
Cada letra e palavra vibram de acordo com um número. Cada número contem um atributo, força virtude e inteligência que atuam na mente humana comunicando consciência e significado. O código dos números, quando compreendido e aplicado corretamente, cria uma sintonia com o roteiro que aponta para o caminho do verdadeiro SER, permite a conexão com o EU SUPERIR, ajuda a desenvolver relacionamentos mais satisfatórios, viver com mais harmonia com as pessoas e fazer parceria com a inteligência primordial do universo. Através do numero a parte DEUS em nós se torna conhecida, aquele  “seja feita à sua imagem e semelhança se estabelece e atua.”.
Por que isto acontece? Porque os NÚMEROS: não são apenas os símbolos. Segundo Pitágoras, são funções conscientes da criação do universo. Eles são a consciência primordial da energia de tudo o que existe. Possuem inteligência e poder. Comunicam poder e consciência aos seres, situações, circunstâncias e datas que representam. Quando aparecem associados aos nomes indicam identidade, alma e personalidade, se associados às datas de nascimentos, casamento ou outras, indicam a missão a ser cumprida e os desafios desta missão.
O nome que temos e a data de nascimento que nos acompanham, para sempre, estão escritos em números. Na condição de energia define o próprio ser, seu destino, o modo de existência, roteiro e guia. Conhece-los faz toda a diferença. A vida fica mais fluida.  Adquire maior significado.  Quando os códigos dos números são observados e seguidos à vida se transforma na arte das possibilidades, pois os números contem ligações concretas com os elementos do mundo material, trabalho, tempo e com tudo que a vida contém. Na pratica, tudo se harmoniza através do número, uma energia quântica que age em outras dimensões e reinos.
Se você tem algum problema especificou ou apenas acha que a vida ficou sem graça, consulte os números em busca de inspiração. Eles têm inspirados milhares de pessoas através dos séculos. A Numerologia pode aprofundar sua percepção e fazer de você uma pessoa mais satisfeita, mais lucida e eficiente. A numerologia, através do MAPAR NUMEROLOGICO, oferece insights em muitas áreas da vida.

(*)- Mazé Fontes - Assistente Social CRES/SP 1648 – Renascedora e facilitadora de Constelação Familiar Sistêmica e Empresarial.  Atende Numerologia (mapa individual e calendário anual). Especializada em numerologia empresarial e assessoria de RH. E-mail:  mazefontes@hotmail.com- Whatsap (11) 997053601 – Skype; maria.jose.borges.soares.fontes