“De repente todos os meus
antepassados estão atrás de mim. Seja calmo (a), dizem eles. Veja e ouça. Você
é o resultado do amor de milhões de pessoas.” (Dália Dolores e Francisco
Carmona). Isto não é metáfora é apenas uma forma de dizer que a vida segue em frente, como ela chega onde estamos e como é passada
por nós para quem vem depois.
Hoje, no Brasil e em vários lugares
do mundo, celebra-se o dia de finados. Finados vem de FI·NAR, ACABAR. Tem
significado de findar; finar-se. Enfim, morrer. Sair da existência. Porém, nossos entes queridos, não estão mortos,
pois, uma vez criada, a vida é infinita e eterna. Melhor seria mudar o nome da
data. Sugiro que se passe a denomina-la: o
dia dos antepassados. È um termo mais amplo e que incluí todos que contribuíram
com amor para que cada um de nós seja e esteja aqui. Como afirma Santo Agostinho,
“a morte não é nada. As pessoas apenas passam para o outro lado do caminho. Quem
aqui fica continua vivendo, na terceira dimensão. No mundo das criaturas e quem
parte faz morada no mundo do Criador”. Assim
É!
“A vida significa tudo, o que ela
sempre significou. O fio não foi cortado.” Nossos antepassados estão apenas
fora de nosso campo de visão, mesmo assim, em tudo que fizeram e deram
significado, ocupam um espaço enorme de amor e vida, em nossas vidas.
Saudades do meu pai, de meus
irmãos, dos tios e primos. De todos que partiram para Deus. Conforta-me saber
que SAUDADE é AMOR QUE FICA. Eles deixaram amor na saudade que ficou.
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