domingo, 28 de julho de 2013

O TRAUMA DO NASCIMENTO


A CHEGADA AO NOSSO MUNDO

(*)- Vera Bassoi - verabassoi@gmail.com
Ninguém nunca parou para pensar como foi a sua própria experiência de passagem do útero materno para o meio exterior. Você quer saber a resposta?
Foi traumatizante. É isso mesmo, traumatizante para todos nós, seres humanos. Sem exceção. Não importa se você nasceu de parto normal, cesária ou fórceps. Foi igual para todos.
Igual não, minto.
Para uns foi um pouco pior do que para outros.
Bem, a coisa se passa assim: imagine-se um bebê crescendo tranqüilamente no ventre da sua mãe. Você não precisa se preocupar com nada porque ainda não sente necessidade alguma. Não precisa respirar, pois o oxigênio vai para todas as células através do sangue que entra pelo cordão umbilical. Não precisa se alimentar, pois os nutrientes também vêm através do cordão. Não precisa de agasalho, pois ali dentro a temperatura é constante. Não precisa, na verdade, fazer nenhum esforço. A natureza se encarrega de tudo. Você só vai crescendo e se sentindo seguro.
Sentindo-se seguro? Nem sempre.
Há aqueles casos, e não são poucos, dos bebês que, ainda dentro da barriga da mãe, já se sentem rejeitados.
Porém, voltando a considerar que você é um bebê esperado, querido, que não teria motivos para se sentir um intruso na vida da mãe, mesmo assim, de uma hora para outra começa a perceber uma coisa diferente. Já se coloca em estado de alerta porque, de repente, sem que ninguém lhe contasse, você começa a sentir uns empurrões, uns apertos, e não entende o que está acontecendo.
Nessa hora, pela própria natureza, o corpo da sua mãe começa a se contrair para expulsar você lá de dentro. É isso mesmo! Você está sendo expulso, mas você não sabe.
Não entendendo o que está acontecendo, você é obrigado a se mexer e a se virar de cabeça para baixo.
Por acaso lhe avisaram que sua cabeça teria que sair antes que o restante do corpo? Pois é, ninguém avisa nada e a gente tem que adivinhar. Há alguns teimosinhos que não seguem a regra, que não querem virar de jeito nenhum e tentam ficar sentados, plantados ali como se dissessem:- “Quero ver quem me tira daqui”.
Ai, ai. Esses danadinhos! Quase matam a mãe e ainda quase se enforcam no cordão umbilical!
Supondo que você não seja um desses teimosos, conseguiu virar e agora sente que é empurrado em direção a uma passagem que ainda se encontra fechada. E cabe a você ajudá-la a abrir dando cabeçadas.
Nossa! Aí já começam as cabeçadas na vida!
Aí já começa a dor.
Se você já tivesse capacidade de pensar, estaria pensando mais ou menos assim: “O que está acontecendo? O que estão fazendo comigo? Alguém está querendo me matar”!
Pronto, aí já se instalou o medo! O medo da morte.
Entretanto, eis que a passagem se abre e você tem que passar por um estreito túnel. É preciso se espremer tanto que até seu nariz fica amassado. Pergunte pra sua mãe, se ela ainda for viva, se não é verdade que você nasceu com o nariz amassado e a cara quase roxa de tanto esforço. Isso só não aconteceu para quem nasceu de cesariana. Em contraposição, nem quero falar no medo da morte que sentiram aqueles que foram tirados a fórceps!
Bem, daqui para a frente, do que vou descrever, não escaparão nem os cesariados.
- “O que será que tem do lado de lá”? “O que vai acontecer agora”? Seriam seus pensamentos, se pudesse pensar, como já disse acima.
Eis que, de repente, você é colocado de cabeça para baixo e as duas pernas esticadas para o alto, presas por um enorme gancho.
Vou lhe contar agora que aquele gancho é a mãozona do médico, e que foi necessário lhe colocar de cabeça para baixo para que você não se afogasse com as gosmas que estavam dentro da sua boca. Sabia? Claro que não! Ninguém lhe comunicou que era por isso, não é mesmo?
Bem, agora chegou a hora fatídica! Você vai ser separado da sua mãe. Eu sei, não lhe contaram, mas a partir de agora você vai ter que respirar por conta própria. O cordão umbilical vai ser cortado. O oxigênio terá que entrar pelas narinas e pela boca. O quê? Você não sabe como fazer isso? Então espere um pouco que já vai descobrir.
E já vai descobrir mesmo, porque assim que se corta o cordão e se dá um nó, o bebê toma um susto e reage com o choro. Para chorar ele inspira, instintivamente, e o ar vai para o pulmão. Mas o pulmão, que nunca recebeu ar, ainda se encontra com a película interna aderida, a exemplo de um saquinho plástico, desses que são usados nos supermercados, nas bancas de verduras e frutas. De maneira abrupta o ar entra irrompendo as aderências e, obviamente, causando desconforto e dor. Nessa primeira manifestação de independência, a leitura inconsciente que ocorre no bebê é: “viver dói”.
Porém, há casos em que o bebê não chora nessa hora. O médico, então, imediatamente usa um recurso para provocar o choro – dá um tapa no bumbum do recém nascido. É importante que o ar entre nas vias respiratórias para que o oxigênio não falte no sangue que vai irrigar, principalmente, as células do cérebro. Qualquer descuido poderá deixar graves seqüelas.
Pois é, você terá que respirar na marra!
Nessa altura, você que está lendo isto agora, deve estar pensando: “Graças a Deus, já acabou o sufoco!”
Acabou nada. O bebê ainda não está livre. Agora ele é entregue nas mãos da ajudante que vai limpá-lo e vesti-lo.
E pega daqui, e pega dali, com aqueles guindastes (as mãos gigantescas) que viram e reviram o corpinho do bebê, esfregando e esfregando. Enrolam umas coisas esquisitas que passam pelo bumbum e pelo pipi do bebê, em seguida enfiam seus bracinhos e perninhas noutras coisas estranhas e dizem: “Pronto, já está vestido”!
Se mais uma vez o bebê pudesse pensar, seria assim: “O que é isso? Ah, já sei! Isso é uma capa protetora para eu poder sobreviver fora da barriga da minha mãezinha. Lá dentro eu estava protegido, aqui eu tenho que me proteger”.
E é verdade! A partir daí, nós, seres humanos, começamos a desenvolver mecanismos de defesa para nos proteger de todas as situações que gerem medo e dor. Fazemos isso de maneira inconsciente, o tempo todo, e não percebemos. Vamo-nos revestindo de camadas e camadas protetoras que vão moldando a nossa personalidade. Assim, cada vez mais nos afastamos e nos esquecemos da nossa verdadeira essência. Nem nos lembramos do trauma que passamos por ocasião do nascimento!
Ainda se faz importante lembrar dos casos em que o bebê recém nascido apresenta algum problema, assim como icterícia, por exemplo, e por esse motivo a criança permanece na incubadora enquanto a mãe volta para casa de barriga e mãos vazias. O fato real é a necessidade do bebê permanecer no hospital para ter cuidados especiais, no entanto, no inconsciente essa criança registra uma sensação de abandono. E nem é verdade; ela não foi abandonada!
Fazer o quê? É assim mesmo. E depois de adultos temos que aprender a lidar com isso, ou seja, com a dor do abandono.
Por tudo isso e por todas as experiências que a criança passa até os sete anos de idade, quando a sua personalidade acaba de ser formada, é que todos nós, adultos, carregamos, no interior, a nossa criança ferida. E, para cuidar do adulto, temos que antes curar as feridas dessa criança. Não há idade para isso; qualquer tempo é tempo.
(*) -Vera Bassoi - Psicoterapeuta, Psicanalista Transpessoal e Pós-Graduada em Psicossomática. Facilitadora de Constelação Sistêmica Familiar-  Formada em Sociologia, Ciências Naturais, Psicologia Transpessoal, Psicanálise e especialista em Psicossomática. Desde 1971 é professora universitária e de pós-graduação. Ministra cursos de Constelações Familiares, de Autodesenvolvimento e compõe músicas de efeitos terapêuticos, tendo lançado o CD Sons da Alma no ano de 2010 - E-mail: verabassoi@gmail.com

sábado, 27 de julho de 2013

Exposição virtual -Fundação Artistico Cultural Iberoamericana - Registros Iconograficos- Papa Francisco - Cordoba Ar



Nesse momento, em que o Papa Francisco vem ao Brasil, a Fundação Artístico Cultural Iberoamericana apresenta a  Exposição Virtual: Papa Francisco y Córdoba, um registro iconográfico realizado pelo Arqt. José Maria Plaza Escrivá, que desenhou ''in situ'' a Manzana e as Estâncias Jesuiticas em Córdoba (Argentina), onde o Papa viveu uma enriquecedora experiência.
A música de Domenico Zipoli, um jesuita que ai viveu no séc. XVIII e compôs essa bela trilha musical, gentilmente cedida pelo maestro Aurelio Sagaseta, da Capilla de Música da Catedral de Pamplona.
Um belo passeio pelo conjunto de obras religiosas, culturais e educativas levadas a cabo pelos Jesuitas da Compañhia de Jesus.


Contribuição para o Blog: Sandra Paro, artista plástica paulista. Reside em Recife Pernambuco onde exerce seu oficio, com poesia e beleza.

ORDEM E AMOR

AMOR E  A ORDEM  ATUAM JUNTOS

"Muita gente julga que o amor tem o poder de superar tudo, que é preciso apenas amar bastante e tudo ficará bem. Contudo, a experiência mostra que isto não é verdade. Muitos pais são forçados a experimentar que, apesar do amor que dão a seus filhos, estes não se desenvolvem como eles esperavam. São forçados a ver seus filhos adoecerem, se drogarem ou suicidarem, apesar de todo o amor que lhes dão. Para que o amor dê certo, é preciso que exista alguma outra coisa ao lado dele. É necessário que haja o conhecimento e o reconhecimento de uma ordem oculta do amor.

Ordem e amor

O amor preenche o que a ordem abarca.
O amor é a água, a ordem é o jarro.

A ordem ajunta,
o amor flui.
Ordem e amor atuam juntos.

Como uma linda canção obedece às harmonias,
assim o amor obedece à ordem.
Assim como o ouvido dificilmente se acostuma
às dissonâncias, mesmo quando são explicadas,
assim também nossa alma dificilmente se acostuma
ao amor sem ordem.

Muita gente trata essa ordem

como se ela fosse uma opinião
que se pode ter ou mudar à vontade.

Contudo, ela nos preexiste.
Ela atua, mesmo que não a entendamos.
Não é inventada, mas encontrada.
É por seus efeitos que a descobrimos,
Como descobrimos o sentido e a alma.

Muitas dessas ordens são ocultas. Não podemos sondá-las. Elas atuam nas profundezas da alma, e freqüentemente as encobrimos com pensamentos, objeções, desejos e medos. É preciso tocar no fundo da alma para vivenciar as ordens do amor."  Bert Hellinger
OBSERVAÇÃO: postagem feita no Facebook por Hellen Vieira da Fonseca:   27-07-2013

sexta-feira, 26 de julho de 2013

Hoje é dia da VOVÓ e do VOVÔ -"Crianças e anciãos constroem o futuro dos povos."



GENTE, HOJE   É  DIA DA VOVÓ. O dia dos avós uma vez que ainda não existe uma data comemorativa do dia do vovô. No Brasil comemora em 26 de julho em razão da celebração da festa de Santa Ana mãe de Maria e avó de Jesus Cristo.
“Conta a história que, no século I A.C., Ana e seu marido, Joaquim, viviam em Nazaré e não tinham filhos, mas sempre rezavam pedindo que o Senhor lhes enviasse uma criança. Apesar da idade avançada do casal, um anjo do Senhor apareceu e comunicou que Ana estava grávida, e eles tiveram a graça de ter uma menina abençoada a quem batizaram de Maria.”
Devido à sua história, Santa Ana é considerada a padroeira das mulheres grávidas e dos que desejam ter filhos. Ana morreu quando Maria tinha apenas três anos. Maria cresceu conhecendo e amando a Deus e foi por ele a escolhida para ser mãe de seu filho Jesus Cristo.
São Joaquim e Santa Ana são os padroeiros dos avôs e avós.
Eu, Mazé Fontes, sou uma pessoa abençoada meu nascimento foi assistido pelas minhas duas avós. A Paterna (Ana Joaquina Soares da Rocha) e Materna (Isabel Borges de Almeida). Aqui faço uma reverencia as duas, pois o amor destas duas mulheres me deu força de vida. Acredito que ambas zelam por mim


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26/07/2013 -  O Papa faz oração do Ângelus e lembra importância dos avós na vida de fiéis.
O Papa Francisco fez ao meio-dia desta sexta-feira (26) a oração do Ângelus no balcão do Palácio São Joaquim, na Glória, Zona Sul do Rio de Janeiro. Ele fez um breve discurso no qual lembrou a importância dos anciãos e das crianças na construção do futuro dos povos. Também pediu que os jovens presentes enviassem uma saudação aos seus avós, já que hoje no Brasil é celebrado o dia dos avós.
Milhares de fiéis acompanharam a oração do Papa....
“Crianças e anciãos constróem o futuro dos povos. (...)
"Crianças e anciãos constroem o futuro dos povos. (...) Esse diálogo entre as gerações é um tesouro que deve ser conservado e alimentado. Nesta Jornada Mundial da Juventude, os jovens querem saudar os avós. Saudamos aos avós! Eles, os jovens, saúdem os seus avós com muito carinho e lhes agradeçam pelo testemunho de sabedoria que nos oferecem continuamente", completou o pontífice em sua mensagem no palcão do prédio. Esse diálogo entre as gerações é um tesouro que deve ser conservado e alimentado. (...)
"Vemos aqui o valor precioso da família como lugar privilegiado para transmitir a fé. Olhando para o ambiente familiar, queria destacar uma coisa. Hoje, na festa de São Joaquim e Santana, no Brasil se celebra a festa dos avós. Como os avós são importantes na vida da família, para comunicar o patrimônio de humanidade e de fé que é essencial para qualquer sociedade"  - Papa Francisco



quinta-feira, 25 de julho de 2013

VINCULO COM OS ANTEPASSADOS


EM UMA FAMÍLIA,  TODOS ESTÃO PRESENTES 


(*) Mazé Fontes
Ao se falar de Constelação Familiar,  terapia  que atua  nas  questões  do cliente, tendo o olhar  e foco direcionados para  as dificuldades vividas pela família de origem,  algumas pessoas  confundem esta abordagem com religião. Principalmente  com espiritismo. Temendo esta conexão, se afastam,  sem  conhecimento prévio. Aqui neste artigo, vamos explicar o que é possível e valido entender sobre um dos pilares  em que se apoiam as Constelações Familiares: o vinculo com os antepassados.
O primeiro vinculo que mantemos com o mundo é a família que funciona como suporte  e átomo da  existência.  O único meio de  se chegar à vida  é  através de pai e mãe. Não há outro. Quando nascemos, nossos pais já estão  inseridos,  social e biologicamente, em suas famílias de origem. Ou seja, todos aportamos no mundo  por meio de  uma família.  O  grupo que nos gera, ao longo do tempo, recebeu varias denominações.  Tem sido chamado, pela antropologia e pelas ciências humanas,  de gens,  hordas,  tribos, sociedade , etc.  Sua denominação e  composição têm  sido variável.   Ainda assim, o núcleo familiar continua sendo a base social  da organização humana e o portal por onde a vida encontra um caminho para  existir. Através deste núcleo que nos faz SER e ESTAR  na vida, um campo de possibilidades, então,  se abre. Entramos para  a existência  por  este campo,  com tudo que ele contem. Herdamos  daí, do portal da vida,   uma densa trama da alma familiar que zela pelo nosso pertencimento e, em geral, tece o nosso destino. Somos indivisíveis deste tecido de geração da vida,  desta alma familiar. Para sempre,  seguimos  com   suas características    que se expressam   na  constituição  biológicas, físicas, emocional, nos talentos, dons,  e,  as vezes,  nos comportamentos.
Ao falarmos desta alma familiar estamos falando de uma força que  transcende à nossa psique,    historia individual  e  ao tempo linear em que vivemos.  Ela é  plena de memória, amor  e sabedoria. Tudo sabe e contém. Desse modo, nutre nossos sentimentos e emoções. Suporta nossas dores, desconfortos e sintomas. Entende-se que faz parte de uma alma maior,  a alma universal,  que abriga todas as almas individuais e familiares,  da qual somos  filhos privilegiados.
Como um Rio,  a alma familiar  fluí para  todos que fazem parte dela. No seu fluir inclui e zela pelo pertencimento de cada   membro   da família; põe ordem,   colocando cada indivíduo,   no seu lugar de pertencimento,  abre   para todos espaço  de amor. Como o rio permanece vinculado à fonte que alimenta seu curso, todos nós, para sempre,  permanecemos vinculados às  nossas famílias e  almas familiares .
As constelações Familiares  agem nos movimentos  desta alma vinculada,  no seu saber e memoria, onde nada, do que um dia existiu, se perde.   Tudo que nela  for colocado, ( historias,  sonhos, sofrimentos vividos ou causados, etc.) em algum nível e tempo, será  compartilhado  por  alguém de outra geração,  próxima ou distante. Isto acontece através de uma força que Bert Hellinger (o criador das Constelações Familiares) chama de “consciência comum e coletiva”. Esta consciência inclui todos: antepassados e descendentes ou sucessores. Antepassados e sucessores compõem uma extensa  cadeia familiar. Na “imensa vida”    várias gerações de antepassados e descendentes permanecem juntas, em sintonia, e reciprocamente conectados com o destino individual e familiar,  reafirmando    a compreensão de  que,  em uma família,  todos estão presentes: os que SÂO, os que FORAM e os que NÃO PUDERAM SER.
Nisso não há nada religioso nem qualquer ligação com a doutrina espirita.
(*) Assistente Social –CRESS-SP 1648- Facilitadora de Constelação Sistêmica Familiar




São Francisco los cacos e versos: hum louvor Artístico em mosaico


“AVE SANDRA”,  uma artista de São Paulo que  morando em Recife ,  tem o talento e a sensibilidade para  preencher nossa alma e alguns espaços de cidades brasileiras com poesia e beleza. 

quarta-feira, 24 de julho de 2013

De Volta Pro Aconchego





















Dominguinhos e Elba Ramalho
Estou de volta pro meu aconchego
Trazendo na mala bastante saudade
Querendo um sorriso sincero
Um abraço para aliviar meu cansaço
E toda essa minha vontade

Que bom poder estar contigo de novo
Roçando teu corpo e beijando você
Pra mim tu és a estrela mais linda
Teus olhos me prendem, fascinam
A paz que eu gosto de ter.

É duro ficar sem você vez em quando,
Parece que falta um pedaço de mim.
Me alegro na hora de regressar,
Parece que vou mergulhar na felicidade sem fim

.

Não é Um Erro



Postado no Facebook por Pedro S.S. Vaz
Muitas vezes pessoas entram e saem de nossas vidas, mas é importante saber que nada é jamais desperdiçado.
Toda amizade, todo relacionamento e toda parceria fazem parte de um processo divino de aprendizado para nos levar à felicidade.
Se nos dispusermos a aprender as profundas lições que os relacionamentos humanos vieram nos ensinar, saberemos que nenhum deles é um erro.

SINTONIA DIÁRIA Terça-feira, 23 de julho de 2013

Yehuda Berg

segunda-feira, 22 de julho de 2013

TOCANDO EM FRENTE



 Composição de Almir Sáter e Renato Teixeira





O ROMANCE FAMILIAR CONTADO PELO GENOGRAMA


DE 24 a 26 DE JULHO - Curso intensivo de férias - 

O ROMANCE FAMILIAR CONTADO PELO GENOGRAMA
SEJAM BEM VINDOS NOVOS COLEGAS DE TRABALHO. QUE TENHAMOS UMA SEMANA PRODUTIVA, COM MUITOS DESDOBRAMENTOS DA CONSCIENCIA FAMILIAR.
ABRINDO “O GRANDE LIVRO DAS CONTAS” DE SUA FAMÍLIA:
(Lealdade invisível e inconsciente familiar)
Ao traçar o seu “genossociograma”, você vai encontrar com questões sobre a lealdade da sua família que lhe dizem respeito, vai abrir “o grande livro de contas” – no qual estão registrados débitos e méritos – as injustiças e justiças que existem na sua família, vão ver quais são os modelos familiares que tem a ver com você e qual está “encarnando”.
Este “grande livro” é único. Tem a ver especificamente com sua família. Porque foi a sua família que elaborou todas as regras que contém nele. Saber qual avô, qual tio, qual bisavô criou esta regras, em qual contexto e através de quais “brechas” foram transmitadas no decorrer do tempo, é essencial.
Regras familiares: 4 perguntas a fazer, simples mas cruciais:
Quais são as regras da sua família?
Quem as elaborou? Quem as encarnou?
Quem dita as regras?
Quem as transmite?

domingo, 21 de julho de 2013

Dr. Sami utilizando bonecos para realizar Constelação Familiar com crianças e suas familias

A participação de profissionais de diversas áreas (assistentes sociais, psicólogas, procurador do município) viabilizou uma boa produtividade.

Audiências concentradas na instituição Aldeias Infantis S.O.S., em Lauro de Freitas/BA, nos dias 18 e 19/7/2013. Utilizamos bonecos para realizar constelações familiares com as crianças acolhidas na instituição, a fim de verificar a necessidade de permanecerem abrigadas ou de encaminhá-las de volta à própria família ou a uma família substituta. — em Aldeias Infantis SOS Brasil / Bahia


DIREITO SISTÊMICO NA COMARCA DE CASTRO ALVES BAHIA.

Maristela de André compartilhou no FACEBOOK de Sami Storch.


Amigos, é com grande entusiasmo que divulgo mais este trabalho revolucionário de Sami, juiz de direito que ousa apoiar decisões sobre proteção a crianças em risco, assim como decisões de relacionamento conflitivos de casais, utilizando métodos como o de Constelação Familiar. O jovem juiz se dispõe à esperança e ao espanto, a co-criar em grupo, confiando na amorosidade e sabedoria guardada no inconsciente da comunidade. Um exemplo para todos !!!

“EU SOU PORQUE NÓS SOMOS”

Esta concepção de SER e ESTAR, na vida,  é muito sistêmica.



“Um antropólogo fez uma brincadeira com crianças de uma tribo africana. Ele colocou um cesto cheio de frutas junto a uma árvore e disse para as crianças que o primeiro que chegasse junto a árvore ganharia todas as frutas. Dado o sinal, todas as crianças saíram ao mesmo tempo e de mãos dadas! Então sentaram-se juntas para aproveitar da recompensa. Quando o antropólogo perguntou porquê elas haviam agido dessa forma, sabendo que um entre eles poderia ter todos os frutos para si, eles responderam: Ubuntu, como um de nós pode ser feliz se todos os outros estiverem tristes?

UBUNTU na cultura Xhosa significa: “Eu sou porque nós somos
Postado por Mazé Fontes  

sábado, 20 de julho de 2013

A IMPORTÂNCIA DO NOME DOS ANTEPASSADOS

(*) Mazé Fontes
Todos nós temos antepassados. E tê-los é dispor de raízes energéticas e afetivas. No sangue e no nome os antepassados nos acompanham. Caminham juntos. Ajudam a construir o destino. Traçam o desenho da jornada sistêmica que empreendemos na “imensa vida”. Fazem isso, desde sempre, porque ocupam um lugar na alma familiar, a qual, tem UM NOME PRÓPRIO (às vezes um brasão) que se junta à existência de cada um como uma marca. Um logotipo que confere identidade e pertencimento.
Que importância tem isso para a numerologia? Que influencia exerce o sobrenome dos antepassados, em nossas vidas?
Na numerologia, o sobrenome é tão importante quanto o nome individual. O primeiro indica uma identidade pessoal, porem genérica. Por exemplo: Luiza! Quem é Luiza? Luiza de que? Em geral é o que se pergunta diante de um nome individual. Quando, por exemplo, acrescentamos, sobrenomes, Rocha de Azevedo, ou outros. O nome Luiza ganha sentido de pertencimento. Entende-se que esta pessoa faz parte da família Rocha de Azevedo. De ambas, Luiza recebe uma herança espiritual e material. Um campo de memória que lhe ajudou a construir uma verdade interior ( que é única ) e naturalmente uma forte conexão com estes antepassados.
O sobrenome que herdamos é básico para o fluir da existência. Na nossa cultura é comum privilegiar o sobrenome da família do pai excluindo o da mãe. Na prática este costume provoca uma exclusão, não apenas simbólica, (sistêmica) dos ancestrais maternos. O que acontece a partir daí são emaranhamentos e identificações inconscientes com antepassados daquele ramo familiar excluído.
Nome não se exclui. Acrescenta-se. As famílias reais sabem disso e honram a tradição. O nome completo de Dom Pedro I era: Pedro de Alcântara Francisco António João Carlos Xavier de Paula Miguel Rafael Joaquim José Gonzaga Pascoal Cipriano Serafim de Bragança e Bourbon.
Em geral, quando o nome pessoal vibra em harmonia com o sobrenome, o desenvolvimento pessoal segue em sintonia com o que há de mais significativo em sua ancestralidade. Dons e talentos encontram espaço para se desenvolver e seguir o fluxo intrínseco do RIO DA VIDA. E a pessoa encontra facilidade de realizar aquilo que veio fazer e cumprir. Daí a importância de fazer um estudo prévio do nome do bebê que vai nascer.

(*) – Assistente Social –CRESSP 1648 - Facilitadora de Constelação Familiar Sistêmica

quarta-feira, 17 de julho de 2013

BENÇA, MÃE! BENÇA, PAI!



Manúcia Passos de Lima (*)
"Tomar" a benção dos pais e familiares + velhos é uma forma de "tomar" na fonte da própria vida, perceber as próprias raízes como força p se sustentar e crescer confiantemente NA VIDA. Pela perspectiva da visão sistêmica e das constelações familiares este hábito é altamente empoderador e, portanto, sagrado (já q sagrado é o q nos conecta à VIDA). No interior de GO tenho a alegria de observar este hábito ainda vivo.

(*) Renascedora e Consteladora  Sistêmica- Atende em Goiânia - Estância Caminho do Meio

É IMPORTANTE SABER


terça-feira, 16 de julho de 2013

MULHERES EM SUA COMPLETUDE

IMAGEM POSTADA NO FACEBOOK- autor desconhecido.
                                              
(*)-Roberta Engle Barsotti De Souza

Com a entrada da mulher no mundo profissional, a conquista de decidir sobre o momento de ter ou não ter filhos em decorrência dos métodos anticoncepcionais, a liberdade sexual, a inseminação artificial, o divórcio, cargos de destaque em empresas , na política, entre outros pode-se dizer que houve uma reinvenção, onde a mulher assume novos papéis e novos desafios – ou seja, os papéis de homens e mulheres já não se vinculam mais à identidade sexual e sim à condição humana e a necessidade de cada família. Atribuir à mulher o papel de cuidar do lar e ao homem o de prover o sustento da família tornou-se um modelo arcaico que remonta aos primórdios da civilização, soando hoje como um estereótipo ultrapassado.
               No entanto, a mulher só se torna completa quando respeita profundamente e reconhece a importância dos homens na sua vida - seu pai, seu marido, seus filhos – independente do que tenha acontecido, o que muitas vezes não acontece. Por orgulho, sofrimento entre outros motivos, muitas mulheres vetam o acesso de seus filhos a seus pais, o que é um erro grave. Também são comuns crenças fortes em famílias matriarcais, como por exemplo, “os homens são uns fracos”, “não precisamos dos homens para nada”, “homens não prestam”, entre outras, passadas de geração a geração de mulheres.
Através do trabalho de Bert Hellinger - criador da abordagem terapêutica chamada de Constelações Familiares Sistêmicas, sabemos que quando excluímos alguém do sistema familiar, um outro tenta ocupar o lugar de quem está fora, o que faz exatamente com que o filho que a mãe proíbe o acesso ao pai, torne-se exatamente igual a ele, repetindo justamente o comportamento que a mãe repele, como a agressividade, o alcoolismo, vícios em jogos, entre outros.
               É necessário que as mulheres reconheçam que sem os homens não existem filhos, e que os filhos são 50% da família da mãe e 50 % da família do pai, ou seja, para que a perpetuação da espécie tenha êxito, precisamos do homem e da mulher.
               É muito importante que as mães permitam o acesso e a entrada do pai na vida de seus filhos – independente do que esse pai tenha feito - pois a mãe dá a vida, porém, é o pai que conduz à vida, senão o mesmo fica na simbiose, preso no mundo materno, o que pode causar diversas doenças, principalmente a dependência química e o fracasso nos relacionamentos futuros dos filhos.
 Não é tão fácil fazer isso, principalmente quando a mulher sofreu muito em seus relacionamentos com os homens, de uma maneira geral. Mas através deste trabalho, conseguimos ter uma compreensão surpreendente dos fatos e motivos que levaram a esse sofrimento, o que naturalmente nos livra do peso dos traumas e nos dá leveza na vida, abrindo novas possibilidades, para mães e filhos.
               Portanto, com gratidão e respeito aos leitores deste jornal,  deixo esse alerta: Mulheres, nós nos tornamos muito mais mulheres, femininas, sedutoras, plenas e felizes quando reconhecemos e respeitamos os homens em nossa vida e na vida de nossos filhos. Tenha orgulho sim de poder dar a luz, mas a sem a arrogância de acreditar que pode fazer isso sozinha!
Parabéns a todas as meninas, adolescentes, mulheres, mães, avós, bisavós e ancestralidade feminina do Universo! Namasté!
(*)  Musicoterapeuta clínica e terapeuta de Constelações Familiares – Atibaia – SP



domingo, 14 de julho de 2013

Pedagogia Sistêmica - Olinda Guedes. O Que Traz QUEM LEVAMOS PARA a Escola?

Este vídeo foi postado no yuotube por Olinda Guedes: Master Trainer em PNL, Especialista em Análise Transacional, Hipnose, Leitura Corporal e Coaching. É Doula e conduz Workshops e Formações em Renascimento. Formada no método de Constelações sistêmicas fenomenológicas. Autora do Livro: O que traz quem levamos para a escola?

PEDAGOGIA SISTÊMICA UM PARADIGMA EDUCACIONAL PARA O SECULO XXI

  (*) Mazé Fontes
Bert Hellinguer foi o criador da terapia das Constelações Sistêmicas baseadas nas ordens do amor, no pertencimento, hierarquia e equilíbrio de troca, também aplicada para tratar disfunções nos relacionamentos em outros sistemas, incluindo o empresarial. Bert Hellinguer, depois aplicou as ordens do amor ao sistema educacional e isto ficou conhecido como Pedagogia Sistêmica.  
Educadores que empregam o Pensamento Sistêmico, na atividade Pedagógica, estão percebendo que sobre o processo de ensinar/aprender, também incidem de modo invisível, forças que atravessam gerações. Estas influenciam, ao mesmo tempo, condutas de professores e alunos. Compreender estas forças permite a ambos  construir um sistema  de  relacionamento equilibrado, baseado  no  respeito, na ordem e na hierarquia, onde o amor faz parte. Como dizia Dom Helder Câmara, “o que garante a beleza do colar, é o fio invisível que une as perolas, umas às outras”. Na pedagogia Sistêmica também é assim, educadores e alunos chegam à escola ligados  por um fio invisível, que os vinculam entre si  e às  suas famílias de origem.  Como parte de um compromisso de alma, inconscientemente, honram estes vínculos, são fieis a ele.  A Pedagogia Sistêmica entende que as ordens do amor conectam os vínculos entre pais e filhos, professores e alunos, promove um movimento afetivo em favor da vida ligando gerações anteriores as que ainda vão chegar. Faz o aluno entender e sentir na pratica a responsabilidade da geração atual com o futuro.
 As experiências, de anos, realizada no México e na Espanha, confirmam esta abordagem educacional como um paradigma para a educação do século XXI. No processo de ensinar/aprender, coloca o amor, a gratidão e o honrar, como conteúdos. Aos que buscam a reconciliação, oferece ensinamentos que tornam possível servir com nobreza a sociedade e a nossa espécie.
A Pedagogia Sistêmica com seu olhar para os sistemas família/escola, docentes/alunos, coloca no lugar certo quem veio antes (?), quem chegou depois (?) oferecendo soluções efetivas e rápidas para conflitos entre a escola e as famílias e no seio da equipe. Fortalece o sistema familiar do educador e do aluno.
Enfim, a Pedagogia Sistêmica, se expande nas comunidades educativas da América Latina e Europa marcando positivamente as escolas onde se implanta.
(*)- Mazé Fontes -  Assistente Social –CRESSP 1648 – Facilitadora de Constelação Familiar Sistêmica

quinta-feira, 11 de julho de 2013

A VIDA QUE TEMOS VEIO DE LONGE. DE MUITO LONGE.

“De repente todos os meus antepassados estão atrás de mim. Seja calmo (a), dizem eles. Veja e ouça. Você é o resultado do amor de milhões de pessoas.” (Dália Dolores e Francisco Carmona).

É POSSÍVEL CURAR OS MORTOS COM AS CONSTELAÇÕES FAMILIARES?

Vera Lucia Muniz Bassoi  (*)
Em uma família todos estão presentes: os que são, os que foram e os que não puderam ser”, quero falar um pouco sobre os que foram e os que não puderam ser – OS MORTOS.
Não importa qual seja a questão do cliente,  quando vamos facilitar uma constelação, verificamos que a grande dor do ser humano é a separação, principalmente a  causada pela morte.
Quero falar sobre isso do ponto de vista de quem não está mais no corpo físico. Essa é a grande vantagem de quem trabalha com as constelações familiares, poder observar diretamente como é que os mortos, do sistema em questão, estão se sentindo. E isso é possível porque  pessoas vivas podem ser representantes de pessoas mortas e, por ressonância energética são captadas as sensações e emoções daqueles que continuam vivos em outra dimensão.
Precisamos acabar com a crença de que quem morreu, descansou! Isso  é falso. Nas constelações vemos representantes de pessoas que morreram nas guerras, em acidentes, assassinados, ou que se suicidaram e os que foram vítimas de abortos provocados,  mostrando intenso sofrimento emocional e físico, pois lhes falta a  consciência de que já estão em outra dimensão. Estes seres ficam presos na dor. Os abortos provocados se afastam da representante da mãe invariavelmente e expressam que sentem seus corpos sendo destroçados. Quem morreu queimado, mesmo que o representante desconheça o fato, sente-se pegando fogo, ardendo, dores insuportáveis, dificuldade de respirar. Muitos, muitos mesmo, permanecem em sofrimento físico, independente do tempo em que o fato ocorreu. Essas almas podem ser curadas pelos facilitadores de constelação que, durante o processo, lhes trazem a consciência de que já estão livres do corpo e são apenas energia e luz. No entanto, é preciso saber fazer isso com muito cuidado, respeito e, sobretudo, com amor. É preciso aprender a fazer isso, pois, aquele que acha que é só chegar e dizer para o outro: - escuta, você já morreu, e só está aqui atrapalhando porque está no lugar errado, etc...  corre o risco de causar um dano ainda maior. Não é fácil lidar com essa situação! Eu mesma tive que aprender O COMO fazer, e procuro ensinar àqueles que se interessam em desenvolver esse aspecto da cura das almas. É importante deixar claro que isso nada tem a ver com religião.
Outros “mortos” carregam a raiva,  o ódio, a mágoa daqueles dos quais se acham vítimas e vemos a manifestação das dores emocionais através do comportamento dos representantes. De repente vem à tona alguma situação ocorrida no sistema familiar do cliente, o qual pode se lembrar, por exemplo, de alguma briga por herança. Aquele que morreu não encontra a Paz enquanto não houver a oportunidade de se confrontar com a pessoa que o lesou ou que foi por ele lesado. Isso também cabe ao facilitador da constelação saber como proceder, tendo, da mesma forma, todo cuidado, respeito, não julgamentos, não tomada de partido, para que haja a reconciliação e os que já se foram possam encontrar a  paz.
Pois bem, eu poderia ficar aqui citando casos e mais casos de diferentes ordens de conflitos ou de desordens emocionais, e a oportunidade de tomarmos consciência de que todos esses mortos podem ser curados, durante a constelação, é o ponto mais intrigante para mim, pois numa só constelação observamos a cura de muitas almas ali envolvidas na história de vida do cliente ou de sua família. Enfim, é visível que quando os mortos encontram a Paz, todo o sistema familiar pode entrar novamente em harmonia. Finalizando é bom deixar claro que não tem Constelação Familiar  nada a ver com religião.
(*)-  Graduada em Ciências Sociais e Políticas pela USP. 
      Idealizadora e administradora da CBCS-
     Facilitadora de Constelação Familiar Sistêmica

quarta-feira, 10 de julho de 2013

Este Vídeo foi postado no You Tube   por Marly Cordeiro.- terapeuta de Constelação Familiar Sistêmica com abordagens Multidimensionais - Espirituais, Educacionais, Estruturais, Organizacionais, Integrativas, Coaching Sistêmico, Pedagogia Sistêmica e Musicoterapia. Membro da Hellinger Sciência. Faz Treinamento em Constelação Familiar integrada com Música e Movimento

A FESTA

Texto de Bert Hellinger (*)


Há histórias que levam a um caminho e se durante um trecho seguimos sua direção, cumprem com o que contam enquanto ainda as estamos escutando. Alguém se coloca a caminho e enquanto olha para adiante; ao longe distingue a casa que lhe pertence. Segue caminhando para ela. Ao chegar abre a porta e entra em uma habitação arrumada para uma festa. A essa festa chegam todos os que foram importantes em sua vida. E todos os que vem trazem algo, ficam um tempo e se vão. Assim como chegam pensamentos que trazem algo, permanecem um tempo e se vão. Assim como chegam desejos ou sofrimentos, trazem algo, permanecem um tempo e se vão. E também desse modo chega a vida, nos traz algo, permanece um pouco e se vai. Assim pois, cada um vem à festa com um presente especial pelo qual já pagou o preço completo, seja qual for: a mãe, o pai, os irmãos, um avô, uma avó, o outro avô, a outra avó, os tios, as tias. Todos os que deram lugar para ele, os que o cuidaram, inclusive vizinhos, amigos, professores, parceiros, filhos, todos os que foram importantes em sua vida e os que ainda a têm. Depois da festa, a pessoa encontra-se repleta de presentes e somente permanecem a seu lado aqueles que ainda lhes corresponde permanecer um tempo. Então a pessoa se aproxima da janela, vê outras casas, sabe que um dia também aí haverá uma festa e ela irá, levará algo, ficará um pouco e se irá. Também nós estivemos em uma festa, levamos e tomamos algo. Permanecemos um tempo e então nos fomos. Como? Realizados e enriquecidos.

(*) - Bert Hellinger, é um teólogo, filósofo e psicoterapeuta alemão, criador das Constelações Sistêmicas.

terça-feira, 9 de julho de 2013

Pedagogia Sistêmica

Pedagogia Sistêmica


Hellen Vieira da Fonsêca



Paulo é um jovem rapaz de 19 anos que participou dos encontros de Pedagogia Sistêmica no ano de 2012. Está trabalhando como monitor em uma escola particular de Brasília-DF. Atua com crianças a partir de 2 anos. Pouco a pouco está colocando em prática o que vivenciou e percebeu nos nossos encontros.
Paulo relatou que algumas crianças chegam chorando e não querem deixar os pais. Então, ele chama a criança que está chorando e conversa com a mesma dizendo que gosta dos seus pais e que ela tem o papai e a mamãe certos. Afirma que é apenas o monitor. Está ali somente para brincar e acompanhar. Faz um convite para vivenciar a escola, um novo contexto... E assim, as crianças param de chorar e no outro dia ficam bem.
É simples! Quando colocamos os pais dos alunos em primeiro lugar e ficamos no nosso lugar as crianças se acalmam.
Parabéns, Paulo! Em breve outros relatos.
Hellen/2013

SOB O OLHAR DA PEDAGOGIA SISTEMICA NASCE UMA NOVA ESCOLA

Mazé Fontes (*)
Pedagogia Sistêmica é, um movimento renovador da Pedagogia que se traduz em uma forma eficaz de ensinar e aprender algo. É uma ferramenta que contribui para melhorar o desempenho da tarefa escolar, na escola ou em casa com a família. Baseia-se nas ordens do amor, princípios que regem o trabalho das Constelações Familiares.
Bert Hellinger, defende que a vida de uma família é permeada pelos princípios das Ordens do Amor e todas as dinâmicas familiares são, regidas pelo amor, por mais complexas, intrincadas ou trágicas que possam parecer.
As ordens do amor agem como forças inconscientes nos sistemas, familiares, educacionais ou de trabalho. Algumas intervenções para solucionar conflitos na relação escola-aluno-família falham devido ao desconhecimento das ordens do amor.  Quando se toma consciência delas e se começa a aplica-las, melhora o serviço do professor, o rendimento do aluno, as relações professor-aluno e entre pares.
A pedagogia sistêmica olha alunos e professores dentro de sua respectiva situação familiares. Os conflitos e desordens ocorridas em gerações anteriores (na família de professores e alunos), em geral, se reproduzem no contexto escolar, pois , todos os membros de um sistema estão vinculados uns aos outros, irremediavelmente, alem do tempo ou espaço.
Cada escola é um sistema único (formado pelos sistemas familiares dos alunos e professores) que abarca, em si, disfunções ocorridas nos sistemas que o compõem.  Semelhantes se atraem e agem em ressonância.Por exemplo, professor com dificuldade de reconhecer a hierarquia,seja com o diretor, pai ou outro superior, encontra alunos que desfiam sua autoridade.
As leis (ordens do amor) que servem para o sistema familiar servem também para o sistema educacional e para todos que estão neste serviço.Ei-las:
A PERTINÊNCIA, a primeira lei, diz que cada um que faz parte do sistema tem o mesmo direito de fazer parte.  Isto é valido na família e na escola onde todos têm um lugar de pertencimento de modo exclusivo. Parece óbvio, mas não é.  A EXCLUSÃO opera contra, criando conflitos e sofrimentos.
O EQUILIBRIO de TROCA , a segunda , cria os vínculos entre as pessoas. O equilíbrio une e fortalece o vinculo . O desequilíbrio enfraquece e afasta as pessoas. Exceção: pais e professores. Os pais dão a vida. Professores dão o conhecimento. Alunos apenas recebem!   Pais e professores sao grandes, filhos e alunos são pequenos e assim a vida os mantém para sempre.
A terceira , A HIERARQUIA, é a ordem do tempo. Esta lei diz: quem chegou primeiro tem precedência. Pai e a mãe chegam antes dos filhos. No sistema educacional os professores chegam antes dos alunos e são as raízes daquilo que o aluno vai buscar na escola. Quando essa ordem é rompida, cria-se um conflito.
Pondo em pratica estas leis, a Pedagogia Sistêmica, consegue ajudar o aluno em suas dificuldades, melhorar o relacionamento entre alunos/professores, entre docentes e as hierarquias da instituição.
Então, o QUE e COMO deve ser feito,? É fundamental colocar o aluno no coração. Transmitir valores como: o agradecimento, a admiração, a reverência pela vida, pelos pais, pelo professor, pela aprendizagem. Quando estes conceitos são praticados funcionam! Produzem bons resultados nas dificuldades de aprendizagem,  nos problemas afetivos, comportamentais e conflitos. 
TOMAR (aceitar o que É, com amor!) o aluno, a família dele e a própria família é ação indispensável ao professor. Se, o professor não TOMAR seus pais, com amor, vai criar emaranhamentos para si, seus filhos e na escola, com seus alunos. Não vai conseguir TOMAR o aluno com os problemas que lhe são próprios e não vai conseguir ajuda-lo.
A Pedagogia Sistêmica é uma proposta ousada, renovadora e revolucionária. Não é fácil ser colocada em uma área tão desgastada, tão cheia de problemas como o nosso sistema educacional. Em especial na área pública, tão cheia de decepções e desânimos em relação ao contexto, aos alunos, ao processo de ensino e aprendizagem. Porém, vale a pena conhecer e dar o primeiro passo. Como disse Fernando Pessoa: “tudo vale a pena quando a alma não é pequena”.
(*) Assistente Social e Terapeuta Sistêmica



domingo, 7 de julho de 2013

Participe! Conheça e divulgue o pensamento sistêmico



Os princípios da Física Quântica aplicados nas Constelações

(*) - Vera Bassoi

Categoria: Publicações
Data de publicação
Quando explico o que é uma constelação familiar e como é o uso da técnica, percebo que existe uma grande dificuldade das pessoas entenderem como se dá esse processo.

Por ser muito recente a introdução das constelações no Brasil e por ser, também,   completamente diferente dos padrões convencionais de técnicas psicoterápicas, a dificuldade maior existe por falta do conhecimento de determinados princípios fundamentais da Física Quântica que embasam os fenômenos energéticos.

A constelação ocorre dentro de um campo de energia (campo quântico) que se forma com a participação de um grupo de pessoas que entram em sintonia com a energia do sistema familiar daquele que vem em busca de soluções para as suas dores pessoais. É preciso lembrar que dentro de um sistema familiar existem pessoas vivas e outras que já morreram.
Para entrar em sintonia não é preciso fazer nada, a não ser estar ali presente e perceber as sensações que ocorrem no seu corpo, como também as emoções que poderá sentir em determinado momento. É importante deixar a razão de lado e conectar-se tão somente às sensações e emoções.

• O primeiro ponto a ser compreendido e aceito é o fato de que a nossa mente não está localizada no cérebro, portanto, ela é “não local” (princípio quântico da não-localidade dos elétrons como ondas), portanto, a mente é energia e os pensamentos são ondas emitidas que circulam pela atmosfera.  Como uma onda de rádio, de televisão ou de celular pode ser captada a distância, assim também é possível captar os pensamentos, sentimentos e dores emocionais daqueles que fazem parte de um determinado sistema familiar.
Por sinal, a Parapsicologia já provou a telepatia há muito tempo. Só que nas constelações, vamos além da telepatia, dado que acessamos não só os pensamentos, mas também as dores físicas, emocionais e espirituais do sistema como um todo, incluindo os antepassados, não importando a quantas gerações haja se formado um nó energético que enredou aqueles que vieram depois e que foram atraídos por vibrarem na mesma freqüência das ondas eletromagnéticas transgeracionais.

• O segundo ponto a ser compreendido é que nós não somos apenas este corpo físico visível com o qual nos identificamos.  Como todas as coisas que existem na Natureza, somos constituídos de energia. A parte visível é a energia condensada que os nossos olhos vêem e que podemos sentir através do tato. Nosso corpo físico é tridimensional o que, naturalmente, nos leva à compreensão de que os olhos enxergam tudo que está na terceira dimensão. Entretanto, a maior parte do que somos é invisível aos olhos porque é energia sutil, não condensada, e está em todas as dimensões simultaneamente. Portanto, além do corpo físico temos um campo bio-eletromagnético que permeia e contorna o físico e que é invisível aos olhos comuns. Esse campo energético é conhecido pelo nome de “aura”.

Desde a antiguidade que os povos do oriente têm conhecimento da “aura” e encontramos esse conhecimento registrado em muitos livros por diversos autores. Pessoas que possuíam o dom de ver além do físico, as chamadas clarividentes, relataram suas observações que mais tarde foram comprovadas através de aparelhos de radiestesia, pela foto Kirlian ou bio-eletrografia e hoje, com aparelhagem mais sofisticada, pode ser vista e analisada em tempo real através da tela de computadores preparados para tal. Portanto, não há mais como duvidar da existência da energia que constitui a maior parte do ser humano. (Nota: Trabalhei durante 15 anos com a bio-eletrografia, analisando as chamadas fotos kirlian. No entanto, acompanhando o avanço tecnológico dentro desse campo, não pude deixar de mudar para o biosensor quântico que mostra, não só a aura, como também os sete chackras principais, ao vivo e a cores, na tela do computador - é fantástico! ).

• O terceiro princípio da Física Quântica, que é primordial  e deve ser considerado nas constelações, é a questão do tempo, ou seja, o presente, o passado e o futuro estão ocorrendo simultaneamente no aqui/agora.

Sei que essa questão é muito difícil de ser interpretada pelo fato de que sempre consideramos o tempo linearmente, ou melhor, sempre pensamos que o tempo pode ser representado por uma linha reta horizontal onde o passado fica a esquerda, o presente é um ponto central e o futuro fica a direita.

Essa idéia está tão fortemente enraizada que dificulta a mudança de parâmetros quando lidamos com o passado, principalmente um passado distante, trazendo-o para o aqui e agora no presente, com o intuito de apaziguar a alma daqueles que foram injustiçados, daqueles que morreram com mágoas no coração, daqueles que levaram culpa em suas almas, daqueles que foram excluídos do seio familiar, que morreram nas guerras sangrentas, que foram abandonados, traídos, não amados, abortados, acidentados cuja vida foi ceifada prematuramente, etc...

A meu ver, o que a constelação familiar faz de mais espetacular, e que até agora não vi nem ouvi nenhum colega da área comentar, mesmo  em todos os cursos que já freqüentei com especialistas consteladores, e que vejo constantemente acontecer, é a cura das almas dos antepassados, aliás, de muitas almas, além da cura das feridas emocionais daquele cliente que trás a questão a ser trabalhada e, ainda mais, com o efeito dominó que essa cura tem em todos os membros do sistema familiar atual. Esse efeito dominó também atinge aqueles que vêm depois, ou seja, as futuras gerações.

Portanto, as constelações, quando feitas com amorosidade, não só mostram para o cliente onde aquele determinado nó teve início, como mostra que não podemos absolutamente julgar ninguém, muito menos aqueles que tiveram destinos pesados. E isso cura a alma do cliente quando ele entende que por um amor cego, inconsciente, a alma dele resolveu assumir algumas dificuldades que eram de alguém que foi excluído do seu sistema familiar tendo causado um desequilíbrio e uma grande dor na alma da família; portanto, por uma causa maior, para que se restabeleça o equilíbrio rompido, a alma dele (cliente) se entregou em sacrifício.

A partir daí eu o esclareço que seu sacrifício inconsciente não foi suficiente para estabilizar ou repor a ordem dentro do sistema, mas que é possível conscientemente fazer isso agora, desde que o passado, o presente e o futuro estão acontecendo neste instante. Então, no devido momento, os excluídos são novamente incluídos no seio familiar, as reconciliações são feitas, os antepassados são honrados, e todo o sistema vai se acertando, novamente, com a participação do representante do cliente que, na verdade, representa a alma dele.
Todas as dores vão desaparecendo, cada um vai encontrando o seu devido lugar, a consciência se modifica dando lugar a uma ordem do amor.

É nítida a transformação que ocorre em cada um, principalmente no cliente que, no final, entra no lugar onde estava o seu representante. E dali ele tem a visão de todo o sistema rearranjado. Sente-se leve e feliz.

(*) - Vera Bassoi-   Consteladora  e Idealizadora e Administradora da CBCS- Comunidade Brasileira de Consteladores  Sistêmicos